O presidente do Cruzeiro desabafou após polêmica de arbitragem na derrota celeste por 3 a 0 para o Internacional, neste domingo (6/4), no Beira-Rio, em Porto Alegre. Pedro Lourenço pediu ‘intervenção das autoridades’, mandou recado à torcida cruzeirense e analisou o time após a partida da segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Pedrinho concedeu entrevista coletiva no lugar do técnico Leonardo Jardim, que não falou com a imprensa depois do fim do jogo. O empresário é gestor do Cruzeiro, clube do qual ele detém 90% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (CBF).
A polêmica da partida foi a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, aos 18 minutos do primeiro tempo. O árbitro Marcelo de Lima Henrique interpretou que o jogador fez falta no atacante Wesley e o expulsou diretamente.
“Nós temos nossas dificuldades e problemas, o time tem seus erros, mas ter um jogador expulso nas condições em que foi, sem nem ter sido falta, atrapalha o jogo. Esperamos que as autoridades tomem as providências cabíveis”, iniciou.
“Nós temos uma responsabilidade muito grande com a nossa torcida. Temos que pedir desculpas para a nossa torcida, mas é quase impossível você jogar (nessas condições). Com um minuto de jogo nossos jogadores já estavam pressionados. Era falta dali, falta daqui… Ter o VAR, a tecnologia, e não usar? Eu não entendo o porquê. O Internacional não tem nada a ver com isso, mas é lamentável o que aconteceu conosco”
Pedro Lourenço, presidente do Cruzeiro
Áudio do VAR
O programa Fechamento Sportv exibiu o áudio do VAR de Internacional x Cruzeiro. A árbitra de vídeo, Daiane Muniz, disse a Marcelo de Lima Henrique que a decisão de expulsar Jonathan Jesus, camisa 34 do Cruzeiro, foi acertada.
Os comentaristas do Sportv, em especial Paulo César de Oliveira, discordaram do cartão vermelho mostrado ao zagueiro cruzeirense.
“O Marcelo marca a falta fora da área e aplica o cartão vermelho por uma questão tática, e não pela intensidade. Porém, não houve a falta. Em nenhum momento, ele fez a alavanca”, frisou o ex-árbitro.
“O contato do Jonathan Jesus não é de alavanca e nem impede a sequência do Wesley. Foi uma disputa absolutamente normal. O VAR deveria ter chamado a revisão”, complementou PC.
