Auxiliar do técnico Leonardo Jardim, do Cruzeiro, o português Diogo Dias subiu o tom e provocou o Atlético nas redes sociais. Os times empataram por 0 a 0 nesse domingo (18/5), no Mineirão, em Belo Horizonte, pela nona rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Em campo, o Cruzeiro foi superior e pressionou o arquirrival, mas não conseguiu a vitória. A postura rival incomodou não apenas Jardim – que demonstrou insatisfação na entrevista após o jogo -, mas também o auxiliar.
“O Cruzeiro não tem rival em Minas Gerais. Hoje, tive a confirmação que precisava. Jamais permitirei alguém falar que o Atlético é rival. Equipe que joga um clássico como o ATM (Atlético Mineiro) jogou hoje jamais se pode considerar rival de equipe grande”, detonou Diogo Dias, em postagem nos stories do Instagram.
“O Cruzeiro é um gigante incontestável. Os outros são apenas equipes do mesmo estado, que lutam por objetivos inferiores, condizentes ao tamanho do clube. Obrigado a todos, foram extraordinários hoje. Que ambiente. Parabéns aos jogadores. Orgulho de vocês” O trabalho continua”, seguiu o auxiliar, que chegou ao Cruzeiro com Jardim.
Em outra postagem, Diogo Dias publicou uma foto produzida por inteligência artificial que mostra o Mineirão, uma Raposa (mascote do Cruzeiro) e um ‘X’ sobre o escudo do Atlético: “Apenas uma equipe jogou hoje”, escreveu o português.
Jardim criticou postura do Atlético
Os números indicam a superioridade celeste. Segundo o Sofascore, plataforma especializada no tema, o Cruzeiro teve mais posse de bola (53% a 47%), finalizações (21 a sete), grandes chances (três a zero) e escanteios (15 a um).
Após o jogo, Jardim criticou o Atlético: “Pensava que ia ser um clássico diferente”, resumiu.
Estamos totalmente de acordo sobre o domínio do jogo. Mas, mais do que isso, no centro do estádio tem uma frase lá escrita “Cruzeiro, maior de Minas”. Fico um pedacinho ‘admirado’ que, num dérbi, num clássico desta natureza, o nosso adversário não propor jogo, jogar simplesmente nos duelos e contra-ataques e mais nada. Foi o Cruzeiro que teve que assumir as responsabilidades totais do clássico. Pensava que ia ser um clássico diferente, mas foi um clássico ‘num sentido só’.”
Leonardo Jardim, em entrevista coletiva