Segue o jogo. A torcida do Botafogo celebrou quando, aos 31 minutos do primeiro tempo, o árbitro Matheus Delgado Candançan assinalou pênalti contra o Cruzeiro no Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Depois de consultar o VAR, o juiz voltou atrás. Os comentaristas do Premiere escalados para a transmissão do confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro concordaram com a decisão.
O Botafogo recuperou a bola no meio-campo e desceu em velocidade. Acalmou o jogo, girou a bola e tentou um cruzamento. Na sobra, o atacante Artur dominou e adiantou a redonda. Naquele momento, em disputa com o volante Lucas Romero, caiu na grande área e viu o árbitro apontar para a marca da cal.
Convictos de que nada havia ocorrido, os jogadores do Cruzeiro negaram a falta. Logo na sequência, Gilberto Rodrigues Castro Junior, responsável pelo VAR, chamou Candançan. Depois de assistir à reprise, o árbitro principal anulou a marcação, ação acertada para os comentaristas do Premiere.
Opiniões dos comentaristas
Pedro Moreno argumentou: “O choque acontece, mas sem a intensidade do contato em cima do Artur. O Artur adianta a bola, chega primeiro, mas não é que o Villalba (Romero) chega acertando. Acho que ele, na hora que vê que erra a bola, tira um pouco da força, e o contato, para mim, é mínimo, não é o suficiente para a penalidade”.
Em seguida, o ex-jogador Fellipe Bastos concordou: “Eu não vejo, estou de acordo, não foi pênalti porque não teve intensidade. Se ver na câmera lenta, não toca embaixo, ele recolhe. No finalzinho do movimento, acaba tocando no Artur, mas no finalzinho, não acho que é contato para pênalti”.
Consultor de arbitragem, Paulo César de Oliveira, que não estava ao vivo, contribuiu. Segundo o narrador Vinícius Rodrigues, PC entende que Romero recolheu a perna e que o contato não foi suficiente para a queda de Artur.
Àquela altura, o Cruzeiro vencia por 1 a 0, com gol de Christian, aos 22 minutos. Pouco depois do lance que gerou insatisfação entre a torcida do Botafogo, a Raposa ampliou com Matheus Pereira, aos 40.
