Um turno se passou, e Mirassol e Cruzeiro voltam a se enfrentar nesta segunda-feira (18/8), às 20h, no Campos Maia, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O que mudou em ambas as equipes desde então? O No Ataque informa a seguir. Antes, um spoiler: as expectativas acerca da capacidade dos times é completamente diferente.
O que mudou no Mirassol?
A começar pela equipe mandante. O Mirassol chegou em baixa para a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro. A equipe paulista vivia jejum expressivo de sete partidas e havia sido eliminada nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Corinthians. O desempenho negativo custou o emprego do técnico Eduardo Barroca.
Já sob a liderança de Rafael Guanaes, que teve pouco tempo para implementar o trabalho, o Mirassol foi ao gramado do Mineirão, em Belo Horizonte, com: Alex Muralha, Lucas Ramon, João Victor, Jemmes, Reinaldo, Neto Moura, Danielzinho, Chico Kim; Maceió, Clayson e Iury Castilho.
Desses, não têm mais espaço entre os titulares o goleiro Alex Muralha, o meio-campista Chico Kin e o atacante Maceió. Enquanto isso, Iury Castilho se transferiu ao Coritiba.
Entre os relacionados, estavam: Thomazella, Lacerda, Daniel Borges, Wesley, José Aldo, Edson Carioca, Luiz Filipe, Fabrício Daniel e Matheus Davó. Já não compõem o elenco do Mirassol o goleiro Lacerda (Al Khor, do Catar), o lateral-direito Wesley (Noroeste) e os atacantes Clayson (Coritina), Matheus Davó (Remo) e Fabrício Daniel (Ferroviária).
Por outro lado, há novidades. Assinaram contrato com o Mirassol desde aquele 29 de março o zagueiro Gabriel Knesowitsch, o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, o meio-campista Yago Felipe e os atacantes Alesson, Carlos Eduardo e Chico da Costa.
A percepção que o futebol nacional tem também é outra. A equipe paulista deixou de ser ‘candidata ao rebaixamento’ para a sensação do Campeonato Brasileiro. O Leão desbancou times como São Paulo e Corinthians para se posicionar em sexto lugar, com 28 pontos, sete vitórias, sete empates e três derrotas.
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O que mudou no Cruzeiro?
O elenco do Cruzeiro, que já treinava com Leonardo Jardim há pouco mais de um mês, também mudou. Atuaram como titulares: Cássio; William, Fabrício Bruno, Gamarra, Kaiki, Walace, Matheus Henrique, Dudu, Wanderson, Kaio Jorge e Gabigol.
O zagueiro Gamarra não se firmou e deu espaço a Villalba. O volante Walace vive situação parecida e cedeu vaga a Lucas Romero. Matheus Henrique atuou como titular até se lesionar, em 9 de abril. Recuperado, vê Lucas Silva ter lugar garantido na equipe. Dudu, insatisfeito com a reserva, rescindiu contrato com o clube estrelado. Por fim, Gabi foi substituído por Matheus Pereira.
Naquele dia, integraram o banco celeste: Léo Aragão, Fagner, Villalba, Marlon, Lucas Romero, Lucas Silva, Matheus Pereira, Eduardo, Bolasie, Marquinhos, Rodriguinho e Lautaro Díaz
O atacante Marquinhos convenceu Leonardo Jardim e teve os direitos adquiridos pelo Cruzeiro em definitivo. Sem ter a confiança do comandante, Marlon se transferiu ao Grêmio por empréstimo. O meio-campista Rodriguinho atuou em apenas oito partidas e, sem espaço, foi emprestado ao Ceará
Nesse período, também deixaram o Cruzeiro Fabrizio Peralta e Juan Dinenno. O volante vive empréstimo no Cerro Porteño, do Paraguai. Já o atacante rescindiu contrato com a Raposa para assinar com o São Paulo.
Em relação ao patamar, o da Raposa também é outro. O time, que carregava nomes estrelados, havia sido eliminado de forma precoce no Campeonato Mineiro. Depois de aparições ruins na Copa Sul-Americana e consequente eliminação, precisou lidar com a desconfiança da torcida.
A Série A significou virada de chave para os celestes. O Cruzeiro engrenou na competição e, não à toa, chega para o returno em segundo lugar, com 37 pontos, 11 triunfos, quatro igualdades e quatro tropeços. Na Copa do Brasil, a Raposa superou Vila Nova e CRB na terceira fase e nas oitavas de final, respectivamente, e se garantiu nas quartas – na etapa, o adversário é o Atlético, em 27 de agosto, na Arena MRV, e em 11 de setembro, no Mineirão.
