Técnico do Cruzeiro, Leonardo Jardim voltou a ampliar o leque de titulares. Assim como em outras oportunidades, o treinador salientou que ‘a base não pode ser 11’. Apesar de iniciar os confrontos com um time fixo quando tem todos os atletas disponíveis, outros jogadores integram a lista de mais utilizados.
“A base não pode ser 11. É um grupo de jogadores que estejam disponíveis para aquilo que pretendemos. Aos poucos e poucos nossa base vai crescendo e ganhando mais capacidade de solucionar quando alguns estão de fora”
Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro
Qual é a base do Cruzeiro?
Quando em condições ideias, começam as partidas da Raposa: Cássio, William, Fabrício Bruno, Villalba, Kaiki, Lucas Romero, Lucas Silva, Christian, Matheus Pereira, Wanderson e Kaio Jorge.
Além disso, outros jogadores são frequentemente acionados pelo comandante português. O meio-campista Eduardo, por exemplo, tem 38 jogos, dois a menos que Cássio, o atleta com mais partidas na temporada, e dois a mais que Matheus Pereira, titular absoluto.
Os atacantes Gabigol, Marquinhos e Bolasie, o lateral-direito Fagner, o zagueiro Jonathan Jesus e os volantes Walace e Matheus Henrique também têm a confiança de Leonardo Jardim. Inclusive, a presença do último como titular na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, nessa segunda-feira (15/9), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, que ocasionou o depoimento do treinador.
Matheus Henrique vive processo de retomada aos gramados. Desde que se recuperou de lesão no menisco lateral do joelho direito, no fim de julho, entrou em 10 dos 11 compromissos do Cruzeiro. Diante do tricolor, o volante atuou como titular na vaga de Lucas Silva, suspenso.
“A confiança é isso. Temos soluções dentro do grupo porque sabemos que a temporada é longa. Às vezes, existem lesões e castigos. O Matheus (Henrique) passou por um período de lesão, começou o campeonato, mas parou por uma lesão. O Lucas (Silva) jogou mais, o Eduardo. Agora o (Matheus) Henrique, aos poucos, já jogou contra o São Paulo, voltou a jogar outra vez. Ele sabe que é um jogador importante da base”, continuou Leonardo Jardim.
Sinisterra e Arroyo são esperanças
A esperança do treinador é que os recém-contratados, especialmente os atacantes Luis Sinisterra (três jogos) e Keny Arroyo (um), que atuam como ponta esquerda e direita, respectivamente, tornem-se as chamadas ‘soluções’. A dupla, entretanto, ainda precisa se habilitar fisicamente, como especificado por Leonardo Jardim.
“É importante salientar que fomos buscar jogadores que faltavam no nosso elenco em termos de perfil…. Ainda não estão totalmente em condições. O Luis (Sinisterra) não fez a pré-temporada, começou agora, a gente tem feito um trabalho especial com ele para que evolua sem se lesionar, porque teve problemas com lesão. O Arroyo teve um período na Turquia, mas também não jogou, treinava e, às vezes, também não tinha tempo de treino. Eles vão evoluindo conosco e ganhando condições, como outros”, finalizou.
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Jogadores do Cruzeiro mais utilizados por Jardim
- Cássio: 34 jogos
- Fabrício Bruno: 34 jogos
- Lucas Romero: 34 jogos
- Eduardo: 32 jogos
- Kaio Jorge: 32 jogos
- Kaiki: 31 jogos
- Matheus Pereira: 31 jogos
- Lucas Silva: 31 jogos
- Wanderson: 31 jogos
- William: 30 jogos
- Gabigol: 30 jogos
- Villlaba: 29 jogos
- Christian: 26 jogos
- Bolasie: 25 jogos
- Marquinhos: 20 jogos
- Jonathan Jesus: 20 jogos
- Matheus Henrique: 19 jogos
- Walace: 16 jogos
- Fagner: 14 jogos