Ex-jogador do Cruzeiro, o lateral-esquerdo Marlon, do Grêmio, foi punido com dois jogos de suspensão pela 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta terça-feira (25/11).
O motivo? Ter acusado a arbitragem de roubo contra o Tricolor na derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, no dia 4 de outubro, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Cicero de Souza Marques, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
O jogador foi enquadrado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre “ofender alguém em sua honra”, mas os auditores desqualificaram a denúncia para o artigo 258, que trata de “respeito à ética desportiva”.
Apesar da pena, Marlon está à disposição para a partida desta terça contra o Palmeiras, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro já que a pena passa a valer somente a partir do dia seguinte à sessão. Um dos jogos já foi cumprido contra o São Paulo, no dia 16 de outubro; o segundo será contra o Fluminense, no dia 2 de dezembro.
Relembre o contexto da acusação de Marlon
Na ocasião, o Grêmio perdeu por 1 a 0 com um pênalti polêmico assinalado após um desvio no braço de Marlon nos instantes finais da partida. Lucas Casagrande era o árbitro e o VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior recomendou a revisão do lance.
A marcação gerou forte reclamação por parte do Grêmio. No dia seguinte, Lucas e Gilberto foram afastados pela CBF.
Kannemann também foi punido no mesmo artigo por uma expulsão no dia do jogo. Ele pegou um jogo de suspensão que já foi cumprido.