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Flamengo estuda SAF e quer distância do modelo do Cruzeiro

O clube rubro-negro quer vender um número menor de ações para viabilizar a construção do estádio do Fla no terreno onde ficava o antigo Gasômetro, no Rio de Janeiro
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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, defendeu a implementação da SAF no clube durante reunião do Conselho Deliberativo, na noite da última segunda-feira (27/11), no Rio de Janeiro, mas descartou seguir o modelo do Cruzeiro, que vendeu 90% das ações e deixou o controle total sob o comando do empresário Ronaldo Nazário.

O clube rubro-negro quer vender um número menor de ações para viabilizar a construção do estádio no terreno onde ficava o antigo Gasômetro, na região central do Rio, e continuar no controle do negócio.

“Eu acho que a gente pode fazer uma venda primária, só dilui a gente e entra mais capital, a gente poderia levantar todo o recurso necessário para a construção de um estádio sem nós perdermos valor nenhum. De mando, de governança dentro da SAF futebol, zero (parecido com modelo de Cruzeiro, Vasco e Botafogo). Ele (o investidor) não vai poder fazer bobagem, sabe por quê? Porque quem vai estar apontando quem vai ser o gestor da SAF vamos ser nós, não vai ser o presidente (do investidor). Vamos ser nós, a gente pode tirar ele a qualquer momento”, afirmou Landim.

“Se você amanhã faz uma empresa Flamengo e dá para cada sócio proprietário uma ação de uma empresa chamada SAF, ele continua sendo sócio do clube, frequentando o clube. Ele vai continuar tendo o poder de definir isso que a gente estava definindo aqui, a cor da camisa, porque quem vai mandar no clube, ao contrário do que existe nos outros clubes, é o Flamengo”, acrescentou.

SAF do Cruzeiro

Ronaldo comprou 90% das ações da SAF do Cruzeiro com investimento inicial de R$ 50 milhões. Outros R$ 350 milhões virão por aporte direto ou por incremento de receitas gerado pelo próprio clube na administração do empresário.

Além disso, Ronaldo assumiu a dívida tributária do Cruzeiro, calculada em R$ 210 milhões, em troca das Tocas da Raposa I e II.

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