O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, disse que, neste momento, não aceitaria ser técnico da seleção brasileira e coloca culpa na organização da Confederação Brasileira de Futebol.
“Cara, eu vou te falar uma coisa. Vou te falar sinceramente, se eu fosse chamado para a seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito”, disse Renato Portaluppi em entrevista ao ‘Abre Aspas’ do ge.
“Nessa bagunça eu não vou entrar não. A seleção brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa”, disse Renato Portaluppi.
Renato não quer ‘ser só mais um’ na Seleção
Renato deixou claro que não foi procurado pela entidade brasileira para assumir o cargo entes de Dorival Júnior aceitar o convite. Ele reforçou que a CBF precisa de mudanças.
“Eu não quero chegar na seleção brasileira e ser mais um. (…) Nessa bagunça, eu estou fora. Graças a Deus ninguém me chamou. Eu não iria. Do jeito que está a situação na CBF, independente de quem quer que seja o presidente da CBF, mas ela tem que tomar vergonha na cara. Para o bem do futebol brasileiro”, pontou.
O treinador do Grêmio também disse que não conversa com clubes ou seleções sobre assumir um cargo se a equipe ainda estiver com um técnico no comando. “Eu não trato com ninguém de qualquer clube enquanto o clube ou a seleção brasileira tiver treinador. Eu vou respeitar. Se alguém me procurar, pode me esquecer. Quer me contratar tem que estar sem treinador. Eu não vou sacanear colega de profissão”.
Passagem de Renato Gaúcho por Cruzeiro e Atlético
O atual técnico do Grêmio tem passagens por clubes tradicionais do futebol brasileiro e, enquanto jogador, vestiu a camisa de Cruzeiro e Atlético. Enquanto era atacante, Renato chegou à Toca da Raposa em 1992 e conquistou o título estadual daquele ano. O ex-jogador encerrou sua passagem pelo time celeste com 17 gols em 17 jogos disputados.
No ano seguinte, ele saiu para o Flamengo. Depois, retornou a Belo Horizonte em 1994, com a camisa do Atlético. Na Cidade do Galo, o atacante atuou em 37 partidas e anotou 10 gols.
Renato Gaúcho assumiu o cargo de treinador pela primeira vez em 1996, quando foi técnico interino do Fluminense enquanto ainda era jogador. Após encerrar a carreira em 1999 pelo Bangu, o ex-atacante iniciou oficialmente a carreira de treinador no Madureira, em 2000.
