FUTEBOL NACIONAL

Vinicius Júnior dá nome a lei de combate ao racismo e à homofobia no RS

Lei Vini Jr determina a interrupção de partidas realizadas em estádios ou arenas do estado até que o ato suspeito de racismo ou homofobia seja cessado
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Foi sancionada nesta segunda-feira (8/7), no Palácio Piratini, em Porto Alegre a Lei Vini Jr, que busca combater o racismo e a homofobia em arenas esportivas do Rio Grande do Sul.

A lei determina a interrupção de partidas realizadas em estádios ou arenas do estado até que o ato suspeito de racismo ou homofobia seja cessado. Em caso de recorrência, os atletas se retirarão do gramado por 10 minutos. Já em caso de insistência do criminoso, a partida deverá ser encerrada.

Ainda: se a discriminação ocorrer antes do apito inicial, o árbitro terá a liberdade de suspender o duelo, dependendo da gravidade do caso.

Por fim, serão divulgados por organizadores e administradores dos estádios o protocolo estabelecido pela lei por meio de recursos visuais.

A cerimônia contou com a presença do governador Eduardo Leite, do presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio Alexandre Bugin, do coordenador do projeto Clube de Todos Juliano Ferre, da advogada Bruna Kellermann, e de autoridades políticas, públicas e lideranças de movimentos de combate ao racismo à discriminação racial.

Segundo Alexandre Bugin, o Grêmio irá incluir no estatuto o combate às discriminações. O projeto já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa um dia depois de três pessoas serem presas por atos de racismo contra o brasileiro Vini Jr. na Espanha.

Em 2019, quando o combate ao racismo no futebol foi instituído em 2019 pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Grêmio lançou, no mesmo ano, o projeto Clube de Todos, incluindo protocolos de conscientização sobre a prática criminal em diferentes áreas do clube.

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