Ídolo do Atlético, o lateral-direito Marcos Rocha mal chegou ao Grêmio, mas já assumiu a braçadeira de capitão do time. Neste domingo (21/9), o multicampeão por Galo e Palmeiras ocupou o posto pela primeira vez logo em um dos jogos mais importantes da temporada – o clássico contra o Internacional, vencido pelo tricolor gaúcho por 3 a 2 em pleno Beira-Rio, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Logo no primeiro jogo com a responsabilidade de ser o líder oficial da equipe, o mineiro de Sete Lagoas teve grande impacto. Nos acréscimos do primeiro tempo, Marcos, de 36 anos, consolou o zagueiro Noriega, de 23, que chorava por ter cometido o segundo pênalti na partida ao tocar com a mão na bola dentro da área após escanteio. O meia Alan Patrick converteu em gol ambas as penalidades.
Enquanto o defensor peruano nascido no Japão – que chegou ao Grêmio no fim do mês passado, contratado junto ao Alianza Lima, do Peru – chorava, Marcos Rocha se aproximou, ofereceu apoio ao companheiro de time e proferiu diversas palavras de motivação como: “Respira e concentra, preciso de você, isso é futebol”.
O impacto das palavras foi decisivo: Noriega se reergueu no jogo, foi dominante nos duelos defensivos ao longo de todo o segundo tempo e ainda deu o passe de ruptura que originou o terceiro gol, marcado pelo atacante André Henrique, que deu a vitória de virada para o tricolor gaúcho. E, após o fim da partida, o jovem foi elogiado pelos torcedores pela “volta por cima”, bem como Marcos Rocha, que foi elogiado pelo exercício de sua liderança e experiência para consolá-lo no momento decisivo.
Marcos Rocha consolando o zagueiro Erick Noriega:
— Soccer News Grêmio (@soccergfbpa) September 21, 2025
“Respira fundo e se concentra. Isso é futebol.”
Gratidão à torcida do Palmeiras por esse baita jogador que é o Marcos Rocha. Um verdadeiro líder dentro e fora de campo! 👏🏻👏🏻👏🏻
pic.twitter.com/7rpRqF3G3j
Marcos Rocha no Atlético
Multicampeão pelo Palmeiras, Marcos Rocha foi revelado pelo Atlético e defendeu o clube em 341 partidas entre 2009 e 2017.
Ele ajudou o clube mineiro a levantar as taças da Copa Libertadores (2013), e Copa do Brasil (2014), além de quatro títulos do Campeonato Mineiro.