TORCIDAS ORGANIZADAS

Membro da Mancha Alviverde se retrata após declaração sobre Galoucura: ‘Falei inverdades’

Integrante da torcida organizada Mancha Alviverde havia declarado que Galoucura iria apoiar os palmeirenses na briga com a Máfia Azul
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Rener Coelho, integrante Mancha Alviverde, se retratou após dizer que que esperava o apoio da Galoucura na briga com integrantes da Máfia Azul, na Rodovia Fernão Dias (BR-381), em Carmópolis de Minas, no dia 28 de setembro de 2022.

Durante participação em podcast, ele havia declarado que a confusão havia sido previamente marcada, inclusive com combinado para participação da torcida organizado do Atlético.

“Isso (briga) foi marcado, e foi uma coisa que a logística de um não deu certo, o outro não chegou a tempo, o pessoal da Galoucura. Erro de comunicação, falha de um e do outro, porque não eram somente dois ônibus que eram para estar ali, ia chegar mais da Galoucura, e os caras em sete ônibus”, disse.

Após a fala de Rener viralizar nas redes sociais, o próprio veio a público e desmentiu o que havia dito anteriormente.

“Meu nome é Rener Coelho, venho pedir desculpa à toda diretoria da Mancha Verde, à toda diretoria da Galoucura. Não teve acordo nenhum, em hipótese alguma, eu falei umas inverdades, coisas que eu ouvia na internet, mas não apurei”, declarou.

“Não teve ônibus da Galoucura, não teve marcação com a Máfia Azul. Ninguém ligou para ninguém. Eles estavam indo para o jogo, se encontraram, teve a briga e pronto. Essa é a verdade”, completou.

Briga na Fernão Dias

Em vídeos que circularam nas redes sociais foi possível observar cenas fortes de violência. No geral, eles mostram torcedores do Palmeiras sendo espancados, com sangramento e vários hematomas pelo corpo.

Os torcedores do Cruzeiro estavam com bastões de madeira e metal nas mãos.

“Perdeu, perdeu, é a Máfia Azul”, diz um torcedor enquanto agredia um integrante da Mancha.

“Você pode ver que a gente não é covarde”, afirma outro torcedor, enquanto guia um palmeirense espancado pela estrada.

Um dos torcedores violentados era o presidente da Mancha, Jorge Luís. Integrantes da Máfia Azul possivelmente roubaram carteira, faixas e roupas do líder rival.

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