Decepção é a palavra que resume bem o sentimento do torcedor do Novorizontino neste momento. Afinal, o time do interior paulista passou nove rodadas como líder da Série B do Campeonato Brasileiro, quatro meses no G4, mas não conseguiu o acesso para a elite do futebol nacional.
O Tigre do Vale dependia apenas de si, na última rodada da Segunda Divisão, para sacramentar o acesso para a Série A. Iniciou o domingo (24/11) em terceiro lugar, e bastava o empate com o Goiás, na Serrinha, para assegurar a vaga. Mas acabou derrotado por 1 a 0, sofrendo o gol aos 37min do segundo tempo.
Detalhe: os donos da casa nada mais aspiravam, apenas cumpriam tabela.
Segundo o ex-árbitro Paulo César Oliveira, um erro importante da arbitragem, na partida pode ter contribuído para a derrocada do Novorizontino. Para ele, o árbitro Braulio da Silva Machado deixou de marcar um pênalti a favor dos paulistas, em lance em que Dieguinho, defensor do Goiás, toca com a mão na bola dentro da área.
O Dieguinho tem uma ação antes da defesa do Tadeu, que é de bloqueio. A bola tem um leve desvio no corpo dele e depois tem a ação no braço. Ele tenta fechar o braço, mas não consegue, e após o toque, a bola muda completamente de tragetória. Só depois tem a defesa do Tadeu. Levando em consideração que a ação do Dieguinho foi de bloqueio, ele salta para impedir a passagem da bola, e toca com a mão na bola – analisou o especialista de arbitragem.
Paulo César de Oliveira
Time na Série B
Assim, o Tigre do Vale terminou a Série B com 64 pontos, assim como o Ceará, quarto colocado da competição, porém, perdeu a vaga na elite pelos critérios de desempate: os nordestinos tiveram uma vitória a mais (19 contra 18) e melhor saldo de gols (18 contra 12).
No ano passado, o Novorizontino também bateu na trave para a o acesso. Mas, naquela ocasião, ficou a um ponto da vaga.
Para a temporada de 2025, o Novorizontino vai disputar, então, o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e, novamente, a Série B.