SÉRIE B

Treinado por Alex, ídolo do Cruzeiro, Operário ‘breca’ reação do América

Desde a chegada de Alex, em 16 de junho, o Fantasma tem cinco vitórias, cinco empates e três derrotas na Série B

Treinado por Alex, ídolo do Cruzeiro, o Operário Ferroviário brecou a reação do América na Série B do Campeonato Brasileiro. As equipes empataram por 1 a 1, neste domingo (7/9), no Independência, em Belo Horizonte, pela 25ª rodada.

O América saiu na frente com gol de Willian Bigode, aos 20 minutos do primeiro tempo. O Operário empatou ainda na etapa inicial, aos 32 minutos, com Neto Paraíba.

Mandante da partida, o Coelho teve supremacia na posse de bola, com 58% de índice. Isso não impediu o Operário de alcançar certo equilíbrio no número de finalizações: nove, sendo cinco no alvo, contra 11 dos mineiros (quatro em direção ao gol).

Desde a chegada de Alex, em 16 de junho, o Fantasma tem cinco vitórias, cinco empates e três derrotas na Série B. O resultado de hoje no Horto impediu o Coelho de sair do Z4 da Série B – 17º colocado, com 26 pontos, dois a menos que o Botafogo-SP.

Quando o ex-camisa 10 do Cruzeiro assumiu o comando, o Operário estava na 15ª posição, com 14 pontos. Hoje, a equipe paranaense se encontra em situação mais confortável, em 11º lugar, com 34.

Aos 47 anos, Alex também treinou o sub-20 do São Paulo e o profissional de Avaí e Antalyaspor (Turquia). Antes de iniciar a carreira de técnico, o ex-jogador trabalhou como comentarista esportivo na ESPN.

Cruzeiro campeão da Copa do Brasil de 2003. Em pé: Luisão, Gladstone, Wendel, Gomes (goleiro) e Jardel. Agachados: Augusto Recife, Leandro, Deivid, Maurinho, Aristizabal e Alex(foto: Auremar de Castro/Estado de Minas – 11/06/2003)

Ídolo do Cruzeiro

Alex é apontado como um dos maiores jogadores da história do Cruzeiro. Com a camisa celeste, ele jogou 121 partidas, marcou 64 gols e deu 61 assistências em duas passagens (2001 e entre 2002 e 2004).

Sob a liderança de Alex dentro de campo, a Raposa conquistou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro em 2003. Naquele ano, o camisa 10 contabilizou impressionantes 39 gols em 63 presenças.

O estilo “cerebral” de Alex, apelidado de “Talento Azul” no período em que esteve na Toca da Raposa, cativou os fãs cruzeirenses. O craque se destacava pela visão de jogo, passes, lançamentos, finalizações e nas cobranças de falta.

De 1995 a 2014, Alex disputou 1.035 jogos (incluindo amistosos), fez 423 gols e colaborou com 356 assistências. Além do Cruzeiro, o meia revelado no Coritiba defendeu Palmeiras, Parma, Flamengo, Fenerbhaçe e Seleção Brasileira.

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