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Salum revela clube que inspira o América para a SAF: ‘Tem uma similaridade’

Salum tem Manchester City e clube brasileiro como inspiração para transformação do América em SAF: modelo de parceria também é avaliado
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Presidente da SAF do América, Marcus Salum tem o objetivo de concretizar ou encaminhar a venda do clube-empresa antes do fim do ano, quando seu mandato se encerra. O dirigente, inclusive, citou alguns modelos a serem seguidos pelo Coelho.

Em entrevista exclusiva ao No Ataque, Salum disse que gostaria de ter uma SAF como a do Manchester City, devido à expertise que envolve toda a operação do City Football Group – empresa responsável pela administração de uma rede de clubes que envolve, além dos ingleses, times como Girona e Bahia. Nacionalmente, ele se espelha no Bragantino.

“Gostaria muito de ter uma SAF como tem o Manchester City, porque a expertise no futebol é fundamental. Mas (o modelo) do Bragantino tem uma similaridade com a do América. Ela não é SAF, é uma venda efetiva de um clube, mas onde que o Bragantino concentra sua receita? Na formação de jogadores. Eles compram jogador jovem, formam o jogador para poder reciclar. E é vinculado a um grande clube europeu, que tem na Alemanha, Áustria e Estados Unidos. Eu gostaria de ter essa vinculação a clubes que pudessem ter uma parceira para isso. ‘Ah, mas vai jogador para lá’. Não é problema, desde que tenham regras.”

Marcus Salum, presidente da SAF do América

Apesar do que se pode imaginar, o Bragantino não adota a SAF. Em 2019, a Red Bull adquiriu também a parte associativa da instituição, transformando, então, em um clube-empresa. Como citado por Salum, a mesma coisa ocorreu na Alemanha, com o RB Leipzig (antigo SSV Markranstädt); na Áustria, com o RB Salzburg (antigo SV Wüstenrot Salzburg); e nos Estados Unidos, com o NY Red Bulls (antigo New York/New Jersey MetroStars).

Outra possibilidade

Um outro modelo avaliado por Salum seria uma parceria com algum algum investidor, em um projeto de formação de jogadores. Neste caso, o América seria detentor da maior parte das ações da SAF, mas receberia um valor menor.

“A outra modalidade é o América ser sócio de algum investidor, em um projeto de formação de jogadores. Em vez de entrar com valor muito grande, entra com valor menor e eu fico com um percentual e tenho direito de recompra desse investimento durante 10 anos. É uma modalidade que estamos estudando.”

Marcus Salum

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