AMÉRICA

América: técnico destaca importância de peças do meio e explica nova formação

Mesmo que em nova formação tática, as peças do meio de campo do América acumulam bons números na Série B do Campeonato Brasileiro
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O meio de campo do América está em sinergia. Mesmo que em nova formação tática, as peças acumulam bons números na Série B do Campeonato Brasileiro. A atuação dos ‘quatro homens’ foi muito elogiada pelo técnico Cauan de Almeida.

Pelo segundo jogo seguido, o treinador mandou o América a campo com o 4-4-2. No meio, os escolhidos foram Alê, Juninho, Moisés e Benítez. O quarteto está diretamente envolvido na criação de jogadas – a distribuição de bola começa atrás até chegar em Benítez, o ‘cérebro’ do time, que é líder de assistências na Série B – são seis no total.

O volante Alê, titular soberano, retornou à equipe após cumprir protocolo de concussão, por ter sofrido choque de cabeças no jogo contra o Paysandu. Com características de marcação, ele completa bem o trio com Juninho, volante que consegue se movimentar mais no ataque, e Moisés, que ajuda mais na saída de bola.

O técnico Cauan de Almeida explicou a ideia da formação e se mostrou feliz com a maneira com que a equipe se comportou. Os jogadores souberam assimilar a mudança.

“A gente tem variações no 4-4-2 que já conseguimos trazer algumas dúvidas na marcação do adversário. A gente tem uma dinâmica diferente com os volante, meias, e laterais, que cria essa dúvida. Então a gente está fortalecendo esse sistema e é muito importante ter essa variações”, falou.

Além disso, o comandante elogiou Moisés, jogador que consegue fazer diferentes funções a depender do esquema.

“O Moisés fez mais uma pré-assistência. Ele tem muitas contribuições a nível de gol. É um jogador de muito equilíbrio, de uma intensidade muito alta, uma entrega e um espírito de liderança e de uma mentalidade muito vencedora. Taticamente é muito importante porque consegue equilibrar nessas variações”, pontuou Cauan.

Quarteto experiente

A sinergia entre o quarteto também tem outra explicação: a experiência dos jogadores. Alê, de 34 anos, Juninho, de 36, e Moisés, também 36, são espelhos de liderança no time. Os dois volantes são ‘dupla’ no Coelho há quatro anos. Alê chegou ao América em 2020 e encontrou Juninho, que defende o alviverde desde 2016.

A chegada de Moisés complementou a dupla com a identificação que vem também com a torcida. Ídolo do clube, ele acumula experiência no futebol brasileiro, além da carreira internacional, na China, em que foi artilheiro.

Por fim, Benítez, mesmo que seja ainda jovem – 29 anos – já está habituado ao futebol brasileiro. O argentino está no Brasil desde 2020, quando chegou no Vasco. Antes do América, passou ainda por São Paulo e Grêmio.

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