Em confronto valendo a liderança, o América empatou com o Avaí por 1 a 1, nesta terça-feira (25/6), no Independência, pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e se manteve na ponta da tabela. O Leão da Ilha saiu na frente com Willian Maranhão, enquanto Brenner fez jus a ‘lei do ex’ e empatou para o Coelho.
O América é o líder da Série B, com 22 pontos, mas continua com o Avaí na cola, com os mesmos 22 – o alviverde leva a melhor no saldo de gols (seis a quatro). O G4 ainda segue embolado – o Operário vem em terceiro, com 21, e o Vila Nova vem em quarto, com 20.
Os donos da casa saíram atrás no placar logo nos primeiros segundos. O time, contudo, não recuou e conseguiu alto volume de jogo – foram oito finalizações. Mas um problema que já vem sendo repetitivo afetou a equipe – a falta de capricho nas tentativas para o passe a gol, além de ter ficado com um jogador a menos desde o fim da primeira etapa. A chance de ouro veio já nos acréscimos, na bola parada, em que Brenner converteu pênalti.
O segundo tempo foi bem travado. Os dois times tiveram boas chances, mas não foram efetivos – as chances pararam na defesa. O equilíbrio do duelo pode ser comprovado na posse de bola – 54% a 46% para o Avaí.
Próximos jogos
O América volta a campo para enfrentar o Goiás, na terça-feira (2/7), às 18h30, na Serrinha, pela 13ª rodada da Série B. Já o Avaí pega o Amazonas, no domingo (30/6), às 11h, na Ressacada, também pela 13ª rodada.
O jogo
O Avaí não deu tempo sequer para o América respirar. Em jogada pelo lado direito, Garcez recebe bem posicionado na área, mas finalizou em cima de Dalberson, que defendeu. No rebote, João Paulo tentou novamente, mas foi travado por Ricardo Silva. Mais atrás, a bola sobrou para Willian Maranhão, que chutou de fora da área para estufar as redes: 1 a 0.
O América tentou não se abalar. Os donos da casa se reorganizaram e tiveram boa chance de devolver minutos depois. Após cruzamento de Nicolas para a pequena área, Juninho cabeceou forte no canto, mas o goleiro César defendeu.
A posse de bola ficou bem equilibrada. O Avaí forçou o Coelho a ser mais ágil nas jogadas, já que estava atrás no placar. Com isso, o time não teve muito tempo para investir na troca de passes, característica marcante no estilo de jogo do técnico Cauan de Almeida. O Leão ameaçou o goleiro Dalberson algumas vezes e se manteve no campo ofensivo.
Do outro lado, o América tentou se aproximar de diversas formas – investiu na tabelinha, na infiltração pelos lados, na bola parada e nos lançamentos. Contudo, apesar da pressão a partir do segundo terço do jogo, faltou capricho nas finalizações. As melhores oportunidades surgiram com Mateus Henrique, de cabeça, e com Fabinho, que chutou rente a trave e viu a bola ir para fora.
Na arquibancada, a torcida americana ficou na bronca com o árbitro. Impaciente em alguns momentos, protestou diante dos cartões amarelos distribuídos e da falta deles em faltas a favor do alviverde. Os torcedores foram ao delírio e entoaram o grito de ‘ladrão’ quando, no fim do primeiro tempo, o juiz deu amarelo para Moisés, por falta em João Paulo, e em seguida expulsou o meia por ter batido palmas ironicamente após a decisão.
No lance em sequência, Brenner foi derrubado na área por Jonathan Costa, quando avançava com perigo. O árbitro assinalou o pênalti imediatamente. O próprio atacante partiu para a cobrança e converteu: 1 a 1.
Segundo tempo
O segundo tempo foi movimentado, mas teve pouca emoção. O empate não favorecia nenhuma das duas equipes, e por isso, o duelo ficou ‘lá e cá’. De um lado, o América, com um a menos, não se acovardou. O time manteve a mesma pressão com as linhas avançadas e apostou nas jogadas pelo lado.
Do outro, o Avaí também continuou na pressão. O Leão da Ilha encontrou bons espaços para lançar os jogadores na frente. Contudo, todas as tentativas pararam em Dalberson.
A torcida tentou embalar o time e apoiou os jogadores durante todo o segundo tempo, com gritos e tambores – principalmente com aplausos, quando a equipe chegava com perigo nas finalizações.
A partida não ganhou velocidade. Com um a menos, o América não sobrecarregou os atletas e apostou nas jogadas longas, mas não encontrou a melhor chance. O Avaí, por sua vez, tentou até o fim aproveitar melhor os espaços, mas se viu preso na marcação adversária. O placar, então, permaneceu o mesmo até o apito final.
AMÉRICA 1 X 1 AVAÍ
América
Dalberson, Daniel Borges (Mateus Henrique aos 16 do 1T), Ricardo Silva, Júlio, Nicolas; Alê (Felipe Amaral aos 33 do 2T), Juninho, Moisés; Adyson (Vitor Jacaré aos 33 do 2T), Fabinho (Renato Marques aos 33 do 2T) e Brenner (Wallisson aos 22 do 2T). Técnico: Cauan de Almeida
Avaí
César (Igor Bohn aos 24 do 2T); Marcos Vinícius, Gustavo Vilar, Jonathan Costa e Mário Sérgio; Zé Ricardo (Judson, no intervalo), Willian Maranhão (Pedro Castro aos 12 do 2T), João Paulo e Giovanni (Pedrinho aos 17 do 2T); Hygor (Gabriel Poveda aos 24 do 2T) e Garcez. Técnico: Gilmar Dal Zotto
Gols: Willian Maranhão aos 50 segundos do 1T, Brenner aos 49 do 1T
Cartões amarelos: Brenner, Ricardo Silva, Mateus Henrique, Wallisson (América), Zé Ricardo, Willian Maranhão, Giovanni (Avaí)
Cartão vermelho: Moisés (América)
Motivo: 12ª rodada da Série B
Local: Independência, em Belo Horizonte
Data: terça-feira, 25 de junho de 2024
Horário: 19h
Público: 2.651
Renda: R$ 27.847,00
Árbitro: Bruno Mota Correia (RJ)
Assistentes: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Thayse Marques Fonseca (RJ)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ – FIFA)