O árbitro Bruno Mota Corrêa, que apitou o empate por 1 a 1 entre América e Avaí, detalhou na súmula a expulsão do meio-campista Moisés e a confusão da diretoria alviverde no fim da partida no Independência. O duelo valia a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro.
Ao fim do primeiro tempo, o meio-campista Moisés fez falta em João Paulo e foi advertido com cartão amarelo. Depois, bateu palmas ironicamente pela decisão e foi expulso. A atitude foi motivo de revolta dos dirigentes do América, que atacaram a arbitragem após o jogo.
A confusão se estendeu até o vestiário, quando o trio de arbitragem deixou o campo. Na ocasião, Euler Araújo, membro do conselho de administração do América, Marcus Salum, presidente da SAF, e Alencar da Silveira Júnior, presidente da associação, proferiram xingamentos direcionados ao juiz.
Na súmula, o árbitro detalhou a expulsão de Moisés – “O sr. Moisés Lima Magalhães, foi expulso pelo segundo amarelo,
por aplaudir de forma debochada e desrespeitosa a decisão do árbitro.”
Sobre a confusão com a diretoria, Bruno Mota registrou os dizeres do presidente Alencar da Silveira Junior: “Após o encerramento da partida, enquanto a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, o presidente do América, o senhor Alencar da
Silveira Júnior veio em nossa direção protestando com gestos e proferindo as seguintes palavras: “você é fraco, ladrão e tem que apitar essa po** direito”, o mesmo teve que ser contido pelos policiais”, escreveu o árbitro.