AMÉRICA

Lisca admite necessidade de apoio psicológico no América e cita Atlético como exemplo

Para subir à Série A, as contas não são simples - o América não depende apenas de si e vê cenário ficar mais complicado
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Apesar de os jogadores reforçarem a confiança e o compromisso na luta pelo acesso até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Lisca admitiu que o aspecto psicológico tem sido um dos mais desafiadores nesta reta final. Para subir à Série A, as contas não são simples – a equipe não depende apenas de si.

Em sexto lugar, com 49 pontos, o América pode perder posição ao fim da 32ª rodada. Diante do Goiás, desperdiçou a chance de ao menos dormir no G4. O Mirassol, em quarto, com 50, ainda entrará em campo. Além disso, Ceará e Operário-PR podem ultrapassar o alviverde em caso de vitória.

Restam seis jogos para o fim do campeonato. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Coelho tem 9,1% de chance de acesso. Os jogadores reiteraram que ‘acreditam até o fim’.

Lisca fala em apoio psicológico

Em entrevista coletiva, Lisca falou sobre trabalhar o mental dos atletas para a reta final. Comentou que é um pedido para a diretoria do clube – contratar psicológico para a equipe para as temporadas seguintes.

Ele citou o exemplo do Atlético, já que o técnico Gabriel Milito tem um profissional fixo na comissão técnica para isso.

“É corriqueiro isso. No Atlético Mineiro, o Milito tem um psicólogo esportivo da comissão dele, que trabalha não só os jogadores, mas trabalha também a comissão técnica, a própria diretoria, a própria ansiedade de tudo que envolve o clube, tudo que envolve o dia a dia. Então, acho que a tendência é a gente caminhar para isso”, falou.

O treinador garantiu que também está se aprofundando na questão e colocou o presidente da SAF americana, Marcus Salum, como papel fundamental no trabalho emocional do grupo.

“E vamos trabalhando isso também, com a ajuda dos meus auxiliares, com a ajuda da diretoria. O Salum é um cara que sempre conversa com os jogadores, ele é muito assertivo no que ele fala, isso não deixa de ser um trabalho emocional, um trabalho na parte psicológica. Então, é um fator e é uma valência que eu tenho aprofundado muito, tenho lido e tenho trabalhado, conhecido também a vida dos jogadores, os anseios, o passado, tudo que eles passaram para chegar onde eles estão hoje”

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