O meia-atacante Miguelito deixou claro que o objetivo pessoal está alinhado com o coletivo do América: subir à Série A do Campeonato Brasileiro. O jogador de 20 anos falou da oportunidade de ter mais minutos no futebol brasileiro e detalhou a forma que mais gosta de jogar.
As expectativas para a atuação do boliviano são grandes. Em função do bom desempenho pela Seleção da Bolívia, em que briga inclusive pela artilharia das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, ele também projetou balançar as redes com a camisa do Coelho.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (1°/4), Miguelito relembrou passagem no Santos, onde teve poucas oportunidades sob o comando do técnico Fábio Carille. Ele assinou com o América contrato de empréstimo até o fim deste ano e prometeu dedicação para receber mais chances.
“Tive um pouco de dificuldade com as oportunidades lá. Infelizmente, acabei não conseguindo ter uma sequência boa de jogos. Esse ano eu vou trabalhar mais. Quero melhorar cada dia mais, cada ano, para que nesse clube eu possa jogar mais, mostrar um pouco mais o meu futebol e que a gente possa subir à Série A, que é o mais importante”, comentou.
Estilo de jogo
Além disso, Miguelito falou do estilo de jogo que mais gosta. Apesar da expectativa de atuar como camisa , mais centralizado, o jogador disse que se sente mais confortável pelos lados. Contudo, reiterou que está a disposição das orientações do técnico William Batista.
“Na seleção eu jogo um pouco mais aberto, mas eu consigo jogar pelo meio, mais perto do centro eu gosto de jogar também. Eu vou me adaptar no sistema de jogo do treinador, pra que a gente possa fazer o melhor pro time. Já comecei a treinar com o grupo, estou feliz, me sentindo bem, espero que a gente possa começar bem o campeonato”, falou.
Por fim, o meia-atacante celebrou o momento que vive com a Seleção da Bolívia e projetou o mesmo desempenho no América, ao longo da Série B.
“Fico muito feliz pela boa fase que eu estou tendo na seleção. Espero poder contribuir também nesse clube, com gols, assistência, poder ajudar a equipe, que é muito importante. Eu vou trabalhar para que as coisas dêem certo e que a gente possa, no final do ano, comemorar nosso acesso”, finalizou.
Pela Bolívia, o jovem tem cinco gols marcados em oito jogos disputados – ele perde apenas para os dois artilheiros das Eliminatórias, Messi, da Argentina, e Luis Díaz, da Colômbia, cada um com seis bolas na rede.
