AMÉRICA

Centroavante? Com a 9, Willian Bigode promete ser versátil no América

Jogador de 38 anos contou que conversou com o técnico William Batista antes de fechar com o Coelho para alinhar função ideal

A camisa de número 9 escolhida por Willian Bigode vem carregada de expectativas. Apesar de não ser centroavante de origem, o jogador de 38 anos assumiu a função de ‘homem gol’ e comentou sobre o papel que vai desempenhar no ataque do América na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogador de 38 anos contou que conversou com o técnico William Batista antes de fechar com o Coelho. As ideias dos dois deram “match”. Em entrevista no CT Lanna Drumond, Bigode relembrou as vezes em que atuou como referência no setor ofensivo e prometeu desempenhar papel mais versátil com a camisa do América.

“Eu sei que o número sempre vincula a um centroavante, em referência de gol. É uma posição que eu já iniciei na época em que jogava no Cruzeiro, em 2015. Fui muito bem utilizado e tive um grande momento. No Palmeiras, joguei nessa função, mas isso vai muito do entendimento do treinador, que vai saber extrair o melhor”, falou.

O atacante disse, contudo, preferir jogar de forma mais livre no ataque, e não fixo – como seria um centroavante de origem com a camisa 9, por exemplo. Mas deixou a decisão nas mãos de William Batista

Com a aposentadoria de Jonathas, o América tem apenas Renato Marques como jogador da posição.

“Eu não vou ficar ali como um centroavante, esperando a bola para proteger, tenho a característica de movimentar mais, de flutuar. Então a gente pode explorar sempre esses espaços. Fiz questão de, antes de vir para cá, falar com o William, para ver onde ele me enxergava dentro de campo, porque isso faz diferença. E ele foi muito claro, todas essas informações bateram muito bem”, disse.

Promessa de gols no Coelho

Willian elogiou os demais companheiros, que poderão contribuir com assistências para que ele desempenhe bem o papel de ‘homem gol’.

Por fim, o jogador reforçou o compromisso em vestir a camisa 9 e garantiu que deseja balançar as redes e se tornar uma das referências nesse quesito.

“Acredito que as minhas características são as que o William gosta muito, tenho certeza que isso vai facilitar para eu ter liberdade, mas também a responsabilidade desse 9, como referência e confiança de gol. Fui muito bem cercado e servido pelos meus companheiros, todos os jogadores por dentro e pelos lados são de muita qualidade, têm essa capacidade de me enxergar. Preciso ser inteligente nas minhas movimentações para poder explorar o máximo deles. Quero fazer gols, que é o que a torcida também espera”.

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