Reforços para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, o meio-campista Miguelito e o atacante Willian Bigode estrearam com a camisa do América na vitória sobre o Botafogo-SP por 1 a 0 neste sábado (5/4). O técnico William Batista elogiou as características do jogadores, destacou a importância deles para a sequência da competição e avaliou o desempenho individual no primeiro jogo dos atletas.
O veterano Willian Bigode começou como titular e ficou até o fim. Ele foi substituído já nos acréscimos do segundo tempo. O jogador ficou mais centralizado ao longo da partida – mas fez função móvel -, o que proporcionou mais liberdade para os dois pontas – Fabinho e Figueiredo.
William Batista elogiou o xará e exaltou a forma com que o atacante se movimenta – não é um atacante fixo, e por isso consegue tanto aparecer na área com perigo, quanto participar de troca de passes no meio de campo visando acionar os alas.
“O Fred, junto com o pessoal do scout, foi bem assertivo a nível de característica desses jogadores. O Willian tem muita mobilidade, capacidade de atacar. Ele também ataca bem a bola no pivô, consegue se associar, traz muitas coisas positivas. É um cara com muita saúde também. Consegue pressionar, consegue recompor o bloco médio”, comentou o treinador.
O boliviano Miguelito saiu do banco de reservas no segundo tempo. O meio-campista foi importante porque deu mais velocidade para a troca de passes do América, que encurtou distâncias e contou com a agilidade do jogador para construir jogadas.
“O Miguelito tem uma capacidade enorme de jogar em espaços mais reduzidos, de se associar com os companheiros. Isso é importante para atacar o bloco baixo. Então a gente teve essa boa variação. Ajuda e eleva toda a capacidade de associação da equipe. É bem legal de ter”, falou William.
Outro estreante
William Batista ponderou sobre a utilidade dos diferentes jogadores, que agregam de forma tática. Com as opções no banco, ele consegue ajustar necessidades jogo a jogo, dependendo do que o adversário propicia.
“Eu como treinador gosto e para mim é importante. Acho que é para todos os treinadores, ter essa variação tática através da característica dos jogadores. Os novos jogadores que entraram não dão essa capacidade”, disse.
Outro estreante da noite foi o atacante Stênio, que foi acionado nos acréscimos do segundo tempo e ficou pouco tempo dentro de campo. O comandante, contudo, não poupou elogios ao atleta.
“O próprio Stênio nos dá muita capacidade de fazer transição, de puxar contra-ataque. Ele é muito semelhante ao Figueiredo, então quando eu troco um pelo outro a característica é semelhante, de puxar contra-ataque, recompor bloco defensivo, acompanhar o ala do adversário. Eu fico feliz, o América cresce com isso, nos fortalece como grupo e nos dá mais probabilidade de poder ter sucesso durante os jogos”, finalizou William Batista.