Ex-meio-campista do América, Moisés relembrou a conquista da Série C do Campeonato Brasileiro de 2009. Ele contou os bastidores da campanha vitoriosa sob o comando do técnico Givanildo Oliveira, que também tem o nome marcado na história do Coelho.
Apesar de jovem à época – tinha apenas 21 anos e ainda trilhava o início da carreira no futebol -, Moisés teve papel importante no título: disputou 13 dos 14 jogos do Coelho na Série C e marcou três gols. O ex-jogador falou da importância dos companheiros de equipe mais experientes durante a campanha.
“Aquele ano foi incrível. A gente tinha um grupo fantástico com atletas mais experientes, Wellington Paulo, Evanilson, Irênio… Foram caras que ajudaram muito esse grupo. Treinador sensacional, que soube conduzir o grupo”, disse, em entrevista ao jornalista Lauro Lopes, da TV Alterosa.
Grande nome do título, Givanildo esteve na beira do gramado e teve papel fundamental. Para Moisés, a capacidade do treinador de integrar e estimular o grupo foi certeira. Nos bastidores, o ex-atleta contou que o comandante organizava até churrascos nos dias de folga.
“Então, nos nossos bastidores, a cada um mês, dois meses, o Givanildo fazia um churrasco pra gente, alugava um sítio, ele próprio pagava as coisas pra gente ir, fazer um churrasco, ficar entre nós. Ele conseguiu uma integração, uma unidade, que fez toda a diferença naquele título de 2009”
Moisés, ex-jogador do América
A história entre Givanildo Oliveira e América é longa. Ao todo, foram 258 jogos à frente do time: 123 vitórias, 68 empates e 67 derrotas. O técnico ganhou a Série B de 2007, a Série C de 2009, subiu da Série B para a A em 2015 e venceu o Campeonato Mineiro de 2016.
Moisés no América
Após ser emprestado a Coritiba, Sport e Boa Esporte, Moisés trocou o América pela Portuguesa em 2012. Dois anos mais tarde, transferiu-se para o HNK Rijeka, da Croácia. Em 2016, retornou ao futebol brasileiro e foi campeão da Série A duas vezes pelo Palmeiras. Na sequência, seguiu para o Shandong Luneng, da China, onde permaneceu por cinco temporadas.
Em 2024, Moisés voltou para o América e alimentou o sonho de regressar à Série A. Embora não tenha conseguido o acesso, ele se reafirmou na história do clube e decidiu pendurar as chuteiras para ficar mais próximo da família. Ano passado, foram 40 jogos, três gols e três assistências com a camisa preta e verde.
