AMÉRICA

William Batista enfatiza ponto positivo dos jogadores do América após empate

Comandante destacou o poder de insistência da equipe; no fim, ele contou com jogadores da base para compor o meio de campo

O técnico William Batista enfatizou a capacidade de lutar e de não desistir dos jogadores do América. Nesta quarta-feira (14/5), o time empatou de forma heróica nos últimos cinco minutos de jogo e saiu com 2 a 2 no placar diante do Paysandu, pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

No Independência, o Coelho viu o Papão abrir 2 a 0 no segundo tempo. Com dificuldade para encontrar espaços, o Coelho conseguiu o empate no apagar das luzes. Aos 40 minutos, Willian Bigode fez golaço de falta. Aos 45, Júlio acertou cabeceio após cobrança de escanteio.

“A gente foi dominante durante o jogo, eu nem acho só que foi posse. Teve entrada no último terço, bastante cruzamento na área. A gente teve chance de fazer gol a partir disso. Eu quero enfatizar a capacidade dos jogadores de lutar, de continuar insistindo, de não desistir. Além do trabalho de campo, acho que o que eu tenho como intermediador do trabalho é fazer eles levarem aquilo que eles são na vida deles”, disse William.

O comandante também destacou o poder de insistência da equipe. No fim, ele contou com jogadores da base para compor o meio de campo – e deu resultado.

“Eu coloquei dois jogadores que estavam jogando no Sub-20 até cinco dias atrás, o Kauan Cristtyan e o Yago Souza. O Gustavinho que também é da base, tive tantas alegrias, pra mim é um orgulho imenso. Esse time tem sido insistente, dedicado, um time que persevera, que os jogadores que saem torcem pros jogadores que entram”, falou.

Bom trabalho?

O técnico também avaliou o próprio trabalho à frente do América. Até aqui, são 20 jogos, sete vitórias, sete empates e seis derrotas – aproveitamento de 46%.

Na arquibancada, ele tem apoio da torcida, que apesar de ter vaiado depois de levar os dois gols, aplaudiu no fim, com a retomada expressiva.

Na diretoria, o mesmo. William tem respaldo dos dirigentes do América, que evidenciam a inteligência e a história do treinador no clube. Ele começou ainda nas categorias de base.

“Eu acho meu trabalho bom. Se fosse ruim, eu ia falar. É bom porque eu consegui ganhar do Atlético no Mineirão, depois de 20 anos. Levei o clube para o final do Mineiro, coisa que ninguém esperava contra um orçamento milionário do Cruzeiro. Meu trabalho é muito bom porque comigo é a maior minutagem, talvez, não sei se da história, mas dos anos recentes, dos jogadores da base.”

“Eu não sou qualquer um. Mas sozinho eu não conseguiria nada disso. A gente joga por uma vitória para estar dentro do G4. Se a gente chegar faltando seis rodadas e tiver dois pontos do G4, a gente vai dizer, estamos muito vivos. Eu falei que o América vai subir, nem que seja na última rodada. E essa promessa continua viva”, finalizou.

No próximo jogo, o América encara o Coritiba, na segunda-feira (19/5), às 21h35, no Couto Pereira.

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