Para o técnico interino Diogo Giacomini, o que mais tem faltado para o América em meio à crise vivida pelo time na Série B do Campeonato Brasileiro é confiança. Após a derrota por 1 a 0 da equipe para o Remo neste sábado (9/8), no Independência, pela 21ª rodada, ele analisou a atuação do time e rechaçou “corpo mole” de jogadores.
O revés representa a sétima partida seguida do Coelho sem vitórias. Nesse intervalo, a equipe teve seis derrotas e um empate. A entrada no Z4 parece ser questão de tempo – basta que um entre Volta Redonda, Botafogo-SP e Paysandu pontue para que o time seja “empurrado” para a zona de rebaixamento.
“Sem dúvidas, um resultado muito ruim. O gol muito cedo gerou uma instabilidade na equipe após o gol sofrido. Estamos num momento em que é muito importante sair na frente do placar. É muito claro para todo mundo que enxerga um pouquinho de futebol que o que está faltando para o América hoje é confiança”, iniciou Giacomini.
“Os jogadores se entregam. Eu duvido que tenha alguém hoje, que assistiu a esse jogo aqui, que tenha achado que os jogadores estão de corpo mole, ou de sacanagem, ou que tem algum mau-caráter aqui denro. Não tem. Eu estou lá no dia-a-dia com os jogadores, são esforçados dedicados, mas infelizmente têm acontecido lances técnicos nos jogos que têm nos custado os resultados.”
Diogo Giacomini
‘Estamos fazendo de tudo’
Diogo ainda apontou que a comissão técnica interina tem trabalhado dobrado desde a saída de Enderson Moreira e dos quatro integrantes da comitiva do treinador. Ele também citou que a direção tem feito “tudo que está ao alcance”, bem como os jogadores, mas apontou falta de sorte. Ao fim, contudo, o profissional mostrou-se otimista com o fim da crise – o Coelho não vence na Série B há sete partidas e está perto de entrar no Z4 da competição.
Estamos fazendo de tudo, a direção do clube está fazendo tudo que está ao alcance dela, os salários estão estritamente em dia, a estrutura do CT é de excelência, a comissão técnica permanente do clube se desdobrou para trabalhar nesta semana, saíram cinco integrantes, todo mundo trabalhou dobrado e fez a sua função e a função de outro também. Eu, durante a semana, realizei a função de treinador e continuei realizando as funções de auxiliar da casa. O João Bonfati foi meu auxiliar hoje e continuou fazendo a análise de desemenho, o Everton sozinho como treinador de goleiro, todo mundo está fazendo seu máximo, inclusive os jogadores.
“É um momento difícil, a bola não está entrando, nós não estamos com sorte, mas esse momento vai virar”, concluiu Giacomini, otimista.
