Lateral-esquerdo do América, Paulinho apontou o diferencial do técnico Alberto Valentim no comando da equipe. Desde a chegada do comandante, o Coelho subiu na classificação e espantou o fantasma do rebaixamento. O jovem jogador de 21 anos tem sido titular em decorrência das lesões dos companheiros de posição.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (30/10), Paulinho comentou a melhora do América sob o comando de Valentim. Quando o treinador chegou ao clube, o alviverde estava em 17° lugar, no Z4, com 21 pontos em 21 jogos. Antes dele, William Batista e Enderson Moreira estiveram à beira de campo com o mesmo objetivo de afastar o Coelho da degola.
Em 13 jogos, Valentim acumula cinco vitórias, cinco empates e três derrotas. O técnico deu respiro para o time, que está na 14ª posição, com 41 pontos, a seis pontos de distância do Z4.
“Acredito que o Alberto é um treinador muito de grupo. Ele sempre foi um cara que ajudou todo mundo, uniu o grupo todo. foi isso. Independentemente da situação que estávamos, ele era muito firme, falava que íamos melhorar. Desde o primeiro dia, o time assimilou a ideia dele, comprou a ideia muito rápido, e por isso estamos nessa retomada na Série B”, opinou Paulinho.
Laterais mais experientes da equipe foram desfalques por causa de lesões, o que abriu espaço para Paulinho ser utilizado. Marlon vai passar por cirurgia no joelho direito e será baixa na reta final da Série B. Já Dalbert se recupera de lesão na coxa esquerda e iniciou transição física. Ele pode aparecer como opção para os últimos quatro jogos do campeonato.
Nesta temporada, Paulinho disputou 20 jogos e contribuiu com uma assistência. Ele citou o apoio e confiança que recebeu de Valentim: “Ele sempre conversou comigo, me da puxão de orelha, em fala estratégias, pontos que precisa melhorar, é um paizão pra gente. sempre esta chamando a gente pra cima.”
Pressão da torcida
Paulinho subiu para o profissional em 2024. Contudo, no ano passado não teve muitas chances – foram apenas dois jogos. Nesta temporada, quando apareceu como titular, foi pressionado pela torcida, que chegou a ensaiar vaias ao jogador.
O jovem, contudo, afirmou que isso não o abala psicologicamente e garantiu foco no restante dos compromissos pela Série B.
“Futebol é isso, nunca deixei de trabalhar, minha cabeça é muito boa, sou muito tranquilo em relação a isso e as coisas estão caminhando bem”, falou.
