FUTEBOL NACIONAL

Presidente de clube da Série B dispara: ‘Parece que o time comeu uma feijoada’

Adson Batista praticamente jogou a toalha na briga pelo acesso após derrota do Atlético Goianiense para o Volta Redonda

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Conhecido pelo perfil sem “papas na língua”, o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, detonou a atuação do time na derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. As equipes jogaram no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), na noite dessa segunda-feira (13/10).

Na opinião de Adson Batista, os jogadores do Dragão entraram dispersos em campo. “Foi o pior jogo que o Atlético fez no ano. Muito abaixo. Parece que o time comeu uma feijoada e veio para o jogo. Sinceramente, nem sei o que vim fazer aqui. Esses jogadores que entraram em campo não me representam. Não representaram a grandeza do clube”.

Assista abaixo

O revés fora de casa manteve o Atlético-GO com 45 pontos, na intermediária da classificação da Série B (10º lugar). O Goiás, quarto colocado, soma 52, mas pode ser ultrapassado pela Chapecoense, na quinta posição, com 50. A equipe catarinense recebe o Botafogo-SP (18º, com 32) às 19h30 desta terça-feira (14/10), na Arena Condá, em Chapecó (SC).

É justamente em razão da distância para o G4 que o dirigente do Atlético-GO praticamente jogou a toalha na briga pelo acesso. Segundo Adson Batista, a preocupação nas seis rodadas finais da Série B será em promover uma reformulação visando ao ano de 2026. O próximo duelo é o clássico com o Vila Nova, às 16h de sábado (18/10), no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia.

“A gente tem que recuperar quem está com mais cabeça e pensar numa reformulação no ano que vem. Ver quem terá condições de continuar. E motivar também para o clássico, sempre um jogo importante, mesmo com as duas equipes não almejando praticamente nada, só um milagre pode trazer o acesso”.

Adson Batista, presidente do Atlético-GO

‘Time desconectado’

Em outro momento, Adson voltou a analisar o rendimento do Atlético contra o Volta Redonda. Apesar de ter 66% de posse de bola, o time teve dificuldades em chutar no alvo. Já o adversário mostrou eficiência e marcou os três gols no segundo tempo – Ygor Catatau, Marquinhos e Bruno Barra. Com isso, chegou a 34 pontos e ganhou sobrevida na luta contra o rebaixamento.

“Futebol é feito de concentração. Time totalmente desconectado. Não teve nada. Talvez o Yuri entrou ali e deu dois ou três chutes no gol. Nem chutar nosso time estava chutando. Não conseguiu criar nada, não envolveu o adversário, que jogou de forma reativa e ganhou merecidamente”.

Apesar da insatisfação, o cartola evitou atribuir culpa ao técnico Rafael Lacerda, cujo retrospecto à frente da equipe é de seis vitórias, cinco empates e quatro derrotas. “Não posso jogar na conta do Lacerda. Ele vem fazendo um trabalho bom, tem potencal de crescimento, mas precisa fazer algumas reflexões. É trabalhar o restante da semana para fazer um clássico decente”.

O ‘milagre’ do acesso para o Atlético-GO

Para subir à Série A sem depender de outros resultados, o Atlético-GO tem de ganhar os seis confrontos restantes: Vila Nova (casa), CRB (fora), Paysandu (casa), Criciúma (fora), Operário (casa) e Chapecoense (fora). Se isso ocorrer, o clube alcançará 63 pontos, número que confere 98,4% de chance de acesso, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG.

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