FUTEBOL NACIONAL

Time que jogou a Libertadores tem 98% de risco de queda à Série C

Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a probabilidade de o Paysandu cair para a Terceira Divisão Nacional é de 98,3%

Lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu está perto de ser rebaixado à Série C. O clube paraense soma 26 pontos em 31 jogos – cinco vitórias, 11 empates e 15 derrotas.

Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a probabilidade de o Papão cair para a Terceira Divisão Nacional é de 98,3%. São 11 pontos de distância para a Ferroviária, que aparece na 16ª posição (37).

Restando sete confrontos para o encerramento da Série B, o time da Curuzu necessita de seis vitórias e um empate (90,4%) para chegar a 45 pontos. Com esse número, o risco de descenso seria reduzido a 3%.

O Paysandu tem chance de amenizar o desempenho ruim na competição. Para isso, precisa vencer o arquirrival Remo, em clássico marcado para as 19h30 desta terça-feira (14/10), no Mangueirão, em Belém.

Em meio à campanha decepcionante, o Papão protagonizou algumas atuações surpreendentes. Dos cinco triunfos do Bicolor, dois foram sobre o líder Coritiba (5 a 2) e o segundo colocado Criciúma (4 a 2), ambos fora de casa.

Elenco do Paysandu

O elenco alviceleste tem alguns jogadores conhecidos no futebol mineiro. O goleiro Gabriel Mesquita defendeu o Cruzeiro em 2023, enquanto o volante paraguaio Ramón Martínez passou pelo Atlético em 2019 e 2020.

O atleta de maior renome é o zagueiro Thiago Heleno, de 37 anos, formado no Cruzeiro e que se tornou um dos maiores ídolos do Athletico-PR. Outro medalhão é o atacante Rossi, de 32, ex-Internacional, Bahia, Vasco e Chapecoense.

O provável Paysandu para enfrentar o Remo terá Matheus Nogueira; Edílson Júnior, Thalisson Gabriel, Maurício Antônio e Brayan Borges; André Lima, Ronaldo Henrique e Denner; Garcez (Rossi), Diogo Oliveira e Marlon Douglas.

Paysandu já jogou a Copa Libertadores

O Paysandu disputou a Copa Libertadores da América em seu ápice no futebol brasileiro. O título da Copa dos Campeões de 2002, conquistado sobre o Cruzeiro, proporcionou ao clube paraense a vaga no torneio continental em 2003.

Na fase de grupos, o Paysandu deu um show em adversários tradicionais (Cerro Porteño, Sporting Cristal e Universidad Católica) e avançou em primeiro, com 14 pontos (quatro vitórias e dois empates).

Nas oitavas de final, enfrentou o Boca Juniors e obteve uma vitória histórica no duelo de ida, em La Bombonera, por 1 a 0. Contudo, no segundo jogo, o clube argentino mostrou sua força em Belém e ganhou por 4 a 2.

O Boca passou com tranquilidade pelos demais adversários: venceu todas as partidas contra Cobreloa (2 a 1 duas vezes, nas quartas de final), América de Cali (2 a 0 e 4 a 0, na semifinal) e Santos (2 a 0 e 3 a 1, na final).

O centroavante Robson, chamado de “Robgol”, anotou seis tentos para o Papão na Libertadores. Iarley, Vandick, Lecheva, Sandro Goiano e Jobson eram alguns dos demais integrantes da equipe dirigida pelo técnico uruguaio Darío Pereyra.

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