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Iniesta no Santos? Jogador revela que tentou convencer astro a fechar com o clube

Jogador do Santos disse que tentou convencer Iniesta a fechar com o clube paulista; os dois se enfrentaram no Japão
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O meio-campista Diego Pituca, do Santos, revela que tentou levar o astro espanhol Andrés Iniesta para o Alvinegro Praiano, mas não teve sucesso.

Pituca contou, em entrevista ao podcast Zona Mista do Hernan, que impressionou o lendário meio-campista de 39 anos quando os dois se enfrentaram no Japão. O brasileiro tinha acabado de chegar no Kashima Antlers, em 2021, enquanto o ex-Barcelona estava no Vissel Kobe.

Iniesta insistiu que Pituca mudasse de lado e jogasse com ele no seu time. O meia do Santos lembrou que tentou ser liberado, mas que o Kashima não deixou.

O brasileiro chegou a perder uma camisa autografada pelo craque, mas conseguiu recuperá-la. Ele contou com a ajuda de um taxista santista que encontrou a mala, e hoje o item está enquadrado em sua casa.

Pituca ainda contou que tentou convencer Iniesta a vir para o Santos. Ele mandou uma mensagem após o espanhol reagir a uma publicação sua sobre o Peixe no Instagram, mas não conseguiu tirá-lo do Emirates Club, dos Emirados Árabes.

“Bem que a gente queria (trazer Iniesta para o Santos). Falei para ele vir, mas acho que ele tá bem lá, não quer vir, está tranquilo. Mas quem sabe, a gente tentou, pelo menos”

Diego Pituca, meio-campista do Santos

O que Pituca disse

Insistência de Iniesta

“Quando cheguei no Japão, ele estava no Kobe, a gente jogou contra. Ele estava e eu fui bem para caramba. No intervalo, ele veio falar comigo: ‘Não tem intenção de jogar aqui?’. Nem levei a sério, é o Iniesta. Terminou o jogo e veio de novo. Disse que tinha, mas que tinha acabado de chegar, com três anos de contrato. Ele disse: ‘Vamos tentar ver isso’. Pensei que falou só por falar. Falei: ‘Se me levar, eu vou’. Passou um tempo ele me chamou no Insta, eu nem acreditei. Ele disse que tinha interesse, mas que o Kashima estava dificultando. ‘A gente queria muito você aqui, mas tem a possibilidade de eu sair também’. Daí eu falei: ‘Mas eu queria jogar com você, né’. Kashima não liberou, pedi para me emprestarem, mas não deixaram. Aí expliquei pra ele. No outro ano ele acabou saindo.”

Camisa autografada

“No jogo de volta, eu queria a camiseta dele, mas tinha vergonha. Falei no meio do jogo. Acabou o jogo, a gente se cumprimentou, ele entrou para o vestiário, pensei que ele devia ter esquecido. Daí o tradutor disse que tinha um cara me chamando. Quem estava com a camisa? Ele disse que veio trazer a camisa e que aquele negócio de ir para o Kobe estava de pé. (…) Queria o autografo dele na camisa. Colocou: ‘Para o meu amigo, Diego Pituca’. Camisa dele coloquei em um quadro, está lá a dele e a do Pelé, assinadas. E uma do meu 1º jogo com a camisa do Santos.”

Mala perdida com a camisa

“Perdi… A gente voltou de férias. Comprei uma mala só para deixar as coisas importantes. Ia carregar na mão, não ia perder, gastei maior nota na mala. Chegamos no Qatar, conexão, eu com a mala, não largava por nada. Aí chegou no Brasil, eu empolgado, louco para chegar. Colocamos as malas dentro do carro, fomos jantar, fui para casa. Deu uns três dias, minha esposa começou a desfazer as malas e perguntou da minha. Começamos a procurar, cadê a mala? (…) O cara que achou era um taxista, que disse: ‘Tive que abrir a mala para ver de quem era e vi que era do Pituca’. O cara era santista. Fomos pegar no aeroporto, só queria a camisa do Iniesta, acabamos dando um dinheiro para o cara pela honestidade. A gente nem acreditou. Eu parecia uma criança com a camisa. Ninguém pode nem pôr a mão.”

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