Presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues defendeu a mudança de regra para incluir o time pernambucano na Série D. A ideia seria aumentar o número de clubes na Quarta Divisão do torneio nacional. Porém, em setembro de 2023, a CBF se posicionou sobre o assunto e descartou a possibilidade.
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio na sexta-feira (5/1), Bruno Rodrigues mostrou que ainda não desistiu de lutar por uma vaga na competição nacional para o Santinha. Ele defende a mudança de ideia para evitar que o time dispute apenas torneios estaduais e regionais em 2024.
“Eu acho que sim. Acredito que a ampliação do número de times na Série D é uma coisa factível e não é uma virada de mesa. É uma possibilidade e não passa por nós apenas”
Bruno Rodrigues, presidente do Santa Cruz
Essa é a única chance do Santa Cruz disputar uma competição nacional em 2024, até porque, na mesma entrevista, Bruno Rodrigues reiterou que o Petrolina irá disputar a Série D, confirmando a vaga pernambucana na Quarta Divisão.
Sem o aumento da quantidade de clubes na competição nacional, o Santa Cruz disputará apenas as Eliminatórias para a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano, competição que pode proporcionar o retorno do time na Série D de 2025.
Posicionamento da CBF sobre ampliação do número de times na Série D
Em setembro de 2023, a possibilidade de aumento do número de clubes na Série D para favorecer o Santa Cruz havia sido pauta de Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Ele chegou a levar sugestões e modelos à Confederação Brasileira de Futebol.
Porém, na época, a CBF foi procurada e deu veredito sobre a possibilidade. Por meio da assessoria de imprensa, em resposta ao ge.globo, o presidente Ednaldo Rodrigues descartou o aumento de clubes na Quarta Divisão.
Além de Santa Cruz, clubes que estiveram na elite do futebol brasileiro no século 21, como São Caetano, Paraná Clube, Joinville e Grêmio Barueri, também estão sem divisão e poderiam ser favorecidos pela mudança – talvez não em 2024, mas a ideia dos cartolas pernambucanos aumentaria a oferta de vagas ao longo dos anos.
