FUTEBOL NACIONAL

CBF estuda Série E do Brasileiro ou Série D com quase 100 times

Criação da quinta divisão está em estudo, mas mudança, se for aprovada, será implementada apenas a partir da temporada de 2027

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda uma formulação nas divisões de acesso do futebol brasileiro. Entre as ideias em pauta está a possibilidade de uma Série E (quinta divisão) do Campeonato Brasileiro ou até a ampliação da atual Série D (quarta divisão).

Michelle Ramalho, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF) e vice-presidente da entidade, admitiu ser favorável à criação de competições: “É uma ideia da CBF, e considero excelente. Quanto mais competições houver, melhor. Seja aumentando o número de vagas na Série D, por exemplo”.

No momento, a entidade tem debatido com representantes dos clubes dois caminhos diferentes. A elaboração de uma Série E, com 64 clubes – o que reduziria a Série D para 20 participantes.

Por outro lado, também existe a possibilidade de ampliar a Quarta Divisão nacional, que chegaria a quase 100 times – passaria de 64 para 96 equipes.

Segundo a entidade, as duas propostas têm como objetivo garantir calendário mais extenso e sustentável para os clubes que disputam as divisões inferiores. No entanto, a previsão é que as mudanças ocorram somente a partir de 2027.

A nova Quinta Divisão seria uma porta de entrada para o Campeonato Brasileiro, com formato regionalizado e sistema de acesso e descenso com a Série D. 

Por fim, os dirigentes defendem que mais clubes tenham vagas asseguradas no ano seguinte e tenham mais acesso ao calendário do futebol brasileiro.

Reformulação de calendário

Samir Xaud, presidente da CBF, anunciou nesta segunda-feira (11/8) que até outubro será apresentada proposta de reformulação do calendário do futebol brasileiro. As mudanças serão encaminhadas para clubes e federações estaduais, para análise, antes de ser dado andamento.

O dirigente revelou que a nova versão está em fase de elaboração e que, com ela seja possível atender a demandas antigas de clubes, atletas e torcedores.

A meta, afirma, é ajustar o número de partidas e o intervalo entre elas, sem comprometer o nível técnico e a competitividade das competições.

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