Campeão da Copa Uefa em 1994/95 e 1998/99, o Parma confirmou o retorno à elite do futebol italiano ao empatar por 1 a 1 com o Bari, nesta quarta-feira (1º/5), fora de casa, pela 36ª rodada da Série B. A meta agora é buscar o título da segunda divisão no país.
O time da região de Emília-Romanha, no norte da Itália, está na ponta da Série B, com 74 pontos, três de vantagem sobre o Como, que tem 71. Os dois primeiros colocados são promovidos à Série A de forma direta.
A vaga restante sairá de um playoff entre os times que ficarem do terceiro ao oitavo lugar. Hoje, Venezia (67 pontos), Cremonese (63), Catanzaro (60), Palermo (52), Sampdoria (49) e Brescia (48) participariam do mata-mata.
Para ser campeão na 37ª rodada, o Parma precisa ganhar do Cremonese, em casa, além de torcer para que o Como não vença o Modena como visitante. As partidas ocorrem no domingo (5/5), às 10h (de Brasília).
Sucesso
Até a década de 1990, o Parma era um time modesto na Itália, mas o destino mudou a história da equipe na presidência de Ernesto Ceresini. Na temporada 1989/90, o time conseguiu o acesso à Série A pela primeira vez.
Com forte investimento da companhia alimentícia Parmalat, o Parma conquistou vários títulos na década de 1990: Copa da Uefa (1994/95 e 1998/99), Recopa da Uefa (1992/93), Supercopa da Uefa (1993), Copa da Itália (1991/92, 1998/99 e 2001/02) e a Supercopa da Itália (1999).
Nesse período, grandes jogadores do futebol internacional vestiram a camisa do clube: Hernán Crespo, Juan Sebastián Verón, Roberto Sensini, Lilian Thuram, Faustino Asprilla, Gianluigi Buffon, Enrico Chiesa, Amoroso, entre outros.
Falência
O Parma viveu grande crise e decretou falência em 2015. Com isso, o time mudou o nome de Parma Football Club para Parma Calcio 1913 e recomeçou sua trajetória da Série D da Itália.
Na temporada 2017/18, o time do norte da Itália obteve o acesso à elite do futebol italiano, divisão na qual ficou até o ciclo 2020/21, quando voltou a ser rebaixado para a Série B.
Hoje, o Parma pertence ao grupo empresarial Krause, dos Estados Unidos, que possui 90% das ações do clube. O restante está em posse de empresários da região de Parma (9%) e torcedores do time (1%).
