
Um clássico como Cruzeiro e Atlético dura muito mais que 90 minutos. Antes e depois de a bola rolar, várias questões fazem parte do confronto mais importante do futebol mineiro. Desta vez, os rivais se blindaram nos bastidores com a mesma estratégia: o mistério oficial.
Mandante da partida, o Cruzeiro terá o Mineirão lotado de torcedores neste domingo (9/2). O clássico contra o Atlético será realizado a partir das 16h, em Belo Horizonte. E o duelo da 7ª rodada do Campeonato Mineiro contou com o silêncio das equipes durante a semana.
Estratégia de Cruzeiro e Atlético
Para não municiar o rival de informações, os clubes mineiros se fecharam nos últimos dias e deixaram dúvidas no ar para jornalistas, torcedores e, claro, comissão técnica adversária. De parte a parte, as assessorias de comunicação evitam dar detalhes sobre o aspecto físico de atletas.
A grande incógnita em relação ao Cruzeiro é a respeito da presença ou não de Kaio Jorge. Desde a final da Copa Sul-Americana de 2024, na derrota para o Racing por 3 a 1, o atacante entrou em campo apenas uma vez, devido ao acúmulo de problemas físicos. Ele atuou por 84 minutos diante do Betim, em 25 de janeiro, no empate por 1 a 1, no Mineirão, pelo Estadual.
Depois disso, o atleta não voltou a ser relacionado, e o Cruzeiro preferiu não informar sobre a situação física de Kaio Jorge, que seria uma opção ofensiva no clássico.
No outro lado da Lagoa da Pampulha, o Atlético agiu praticamente da mesma forma. O atacante Tomás Cuello teve um entorse no tornozelo esquerdo durante a vitória por 1 a 0 sobre o Athletic, na última terça-feira (4/2). Nos dias seguintes, o clube apenas comunicou que ele fez trabalhos restritos à fisioterapia.
Porém, no treinamento deste sábado (8/2), o Atlético nem sequer divulgou as informações protocolares à imprensa de quais atletas se ausentaram da atividade, adotando o mesmo silêncio cruzeirense.
Atitudes iguais e estratégicas que esquentam um clássico que ganha camadas de imprevisibilidade.