Advogado do Cruzeiro, João Pedro Castro revelou, nesta quarta-feira (5/11), para que o clássico contra o Atlético – tanto o confirmado para a fase inicial quanto eventuais confrontos na fase final – no Campeonato Mineiro do ano que vem tenha arbitragem de fora do estado.
” O que é importante o Cruzeiro passar é que, através do nosso presidente Pedro Lourenço, nós deixamos constar em ata, repassamos o nosso desejo de a arbittragem do clássico ser de fora”, iniciou João, durante o Conselho Técnico da edição de 2026 do Estadual, no Mineirão.
“Nos confiamos muito na arbitragem mineira, são árbitros competentes, mas pelo nível de complexidade e tensão que está havendo nos últimos jogos, entendemos que o ideal seria atrbitragem de fora. Então, nós reassamos o nosso desejo, pedimos para consta em ata na reunião, e vamos aguardar no ano que vem, que seja um campeonato bom para todos.”
João Pedro Castro, advogado do Cruzeiro
Presidente da FMF explicou
Presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Aro confirmou o pedido do Cruzeiro – mas disse que o clube pediu arbitragem externa ao estado em todos os jogos, não só no clássico -, revelou empecilho e explicou como a situação vai ser conduzida.
“Veja bem, isso foi amplamente debatido no conselho técnico. O Cruzeiro pediu que fosse registrado em ata a sua posição, a sua vontade, de ter árbitros de fora em todos os jogos. A Federação primeiro explicou que o árbitro de fora depende daqueles profissionais que serão disponibilizados pelas outras federações”, iniciou.
“Hoje, o grande problema é que os melhores árbitros de cada estado estão apitando os seus estaduais. Então, inevitavelmente teríamos árbitros que não são o topo de linha de cada estado, profissionais que em muitas oportuinidades não estão qualificados para apitar o seu próprio estadual.”
Adriano Aro
“Dito isso, feito esse esclarecimento, que o Cruzeiro entendeu, mas ainda assim insistiu no pedido, ficou decidido que será aplicada a regra que já está sancionada – quando o Cruzeiro for mandante, ele já está previamente manifestando a sua intenção na arbitragem de fora. Então, se o outro clube também manifestar, teremos automaticamente arbitragem de fora”, explicou o dirigente.
“Se o outro clube não se manifestar, será adotada a regra que já foi praticada, do sorteio, considerando que um clube quer árbitro de fora e outro não quer, e aí o sorteio a gente não sabe qual é o resultado. Então, vai depender muito da decisão de cada clube envolvido nas partidas”, finalizou.
