
América e Cruzeiro se enfrentam nesta quarta-feira (5/2), às 22h, no Independência, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. As equipes almejam a vitória para se aproximar da classificação às semifinais.
Segundo o site Futebol 80, a partida desta noite será a de número 398 entre os clubes. O retrospecto aponta 165 vitórias da Raposa, 114 empates e 118 triunfos do Coelho.
Em meio à histórica rivalidade, alguns jogadores conseguiram “furar a bolha” e tiveram bom desempenho pelos dois times. O No Ataque mostra a seguir cinco exemplos de atletas que se destacaram com o uniforme verde e preto e o manto azul estrelado.
Palhinha

Começou a carreira no América, pelo qual jogou de 1988 a 1991 e, posteriormente, em 2000 e 2002. Nas três passagens a serviço do clube, Palinha marcou 77 gols em 209 partidas (dados do historiador Carlos Paiva) e venceu a Copa Sul-Minas de 2000.
No Cruzeiro, o meia vestiu a camisa 10 nas conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997. Foram 36 gols em 103 jogos.
Fábio Júnior

Fábio Júnior defendeu o Cruzeiro em 1997, 1998, 2000 e 2002. Nesse período, entrou para a lista dos 25 maiores artilheiros, com 81 gols em 190 jogos. Seu principal título foi a Copa do Brasil de 2000, com direito a gol na final contra o São Paulo (vitória por 2 a 1).
No América, ficou eternizado por usar a camisa 7. De 2010 a 2013, balançou a rede 72 vezes em 183 jogos, ajudando o time a subir da Série B para a A logo em sua primeira época.
Fred
O gol do meio-campo na Copa São Paulo de 2003 com apenas três segundos de jogo contra o Vila Nova-GO rodou o mundo. Graças a essa façanha, Fred ganhou espaço no time principal do América, acumulando 34 gols em 57 jogos até 2004.
Contratado pelo Cruzeiro, o centroavante fez 56 gols em 71 partidas em 11 meses, sendo vendido em agosto de 2005 ao Lyon, da França, por quase 15 milhões de euros.

Voltou à Toca em 2018, já veterano, aos 34 anos, após sair do Atlético. Nos primeiros meses, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e só voltou aos gramados no fim de setembro.
Em 2019, teve bom início com muitos gols no Mineiro e na Libertadores, porém caiu de produção no Brasileirão, assim como o restante da equipe, que amargou o rebaixamento para a Série B.
Considerando as duas passagens, Fred disputou 140 jogos pelo Cruzeiro e marcou 81 gols. Ele se sagrou campeão da Copa do Brasil de 2018 e dos estaduais de 2018 e 2019.
Alex Mineiro

Cria do Coelho, Alex Mineiro registrou bons números em seus dois primeiros anos como profissional: 16 gols em 1995 e 24 gols em 1996. No ano seguinte, transferiu-se para o Cruzeiro, integrando o elenco que ganhou o estadual e a Copa Libertadores.
De acordo com a Cruzeiropedia, Alex fez 13 gols em 42 jogos em 1997. Dali em diante, perdeu espaço na Toca e só viria a entrar em campo mais 10 vezes, com um gol anotado.
O atacante ganhou notoriedade no Athletico-PR, em 2001, quando liderou o time rumo ao título da Série A. Alex Mineiro e Kléber Pereira marcaram 17 gols cada no Brasileirão daquele ano.
Éder Aleixo

Com 122 gols em 368 jogos pelo Atlético – muitos deles em potentes chutes de média distância -, Éder Aleixo também representou América e Cruzeiro.
Foi no Coelho que ele deu os primeiros passos no futebol profissional, em 1973, aos 16 anos. Em quatro temporadas, contabilizou 24 gols em mais de 100 partidas.
Na Raposa, Éder já não era mais ponta-direita. Aos 36 anos, recuou para o meio-campo e usou o número 10 na campanha do título da Copa do Brasil de 1993. Foram três gols em 15 apresentações pelo time cinco estrelas.