Cria da base do América, o volante Kauã Diniz contou como se sentiu no primeiro jogo como titular no profissional. O jogador de 20 anos tem ganhado destaque no time comandando por William Batista e desempenhado papel importante no meio de campo do Coelho no início desta temporada.
A estreia de Kauã no profissional foi ainda em 2024, no jogo diante do Brusque, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta temporada, ele disputou sete jogos – mas em cinco partidas ele havia saído do banco de reservas. O primeiro jogo como titular foi contra o Cruzeiro, no empate por 1 a 1, no Mineirão, pela semifinal do Estadual.
O jovem jogador falou do sentimento e contou como fez para controlar a ansiedade e se manter tranquilo antes do confronto.
“Por ter sido meu primeiro clássico como profissional e logo como titular, acho que fiquei bastante tranquilo. Pensei em coisas que me deixassem mais leves, pelo momento e pela grandeza do jogo achei que ficaria mais nervoso, mas me senti muito bem. Pensei bastante na minha família e isso ajudou a me tranquilizar”, falou.
Ele também foi titular no jogo de volta, em que o América se classificou nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar. Kauã comentou a relação com o técnico William Batista, que tem sido um dos grandes entusiastas da base.
“O professor William sempre tratou a gente como jogador profissional, igual ele falou na coletiva, não somos mais meninos da base, somos atletas profissionais. Acho que a gente precisa ter isso em mente e agradecer a todos pelo apoio, atenção e por confiarem bastante no nosso trabalho mesmo a gente sendo tão jovem”, contou.
Relação com os mais experientes
Neste ano, além de Kauã, outros três jogadores foram integrados à equipe profissional. O volante contou que a relação com os mais experientes tem sido enriquecedora.
“Nosso elenco é bastante jovem, mas o grupo está muito unido e focado. O pessoal mais velho do elenco nos trata muito bem, como se já estivéssemos juntos há muito tempo, nos dão bastante atenção, trocam bastante ideia, falam bastante sobre o jogo o dia a dia e também vida pessoal. Tentam ajudar a gente o máximo possível”, disse o atleta.
Por fim, Kauã comemorou a classificação à final e garantiu que o grupo está focado em conquistar o título e quebrar o jejum de nove anos. A última vez que o Coelho foi campeão do Mineiro foi em 2016.
“Chegar a essa final representa muito para o clube e principalmente para mim. Praticamente na minha primeira temporada como profissional já disputar um título dessa grandeza é uma honra enorme. Espero que a gente possa fazer dois grandes jogos e conquistar esse título tão sonhado por todos”, finalizou.
