No dia 29 de abril de 2007, o meia-atacante Danilinho marcou um gol emblemático pelo Atlético num clássico contra o Cruzeiro. Aos 36′ minutos do segundo tempo, quando o Galo vencia por 1 a 0, o jogador recebeu lançamento de Tchô, ficou cara a cara com o goleiro Fábio na grande área, encobriu o adversário e marcou um golaço na sequência. A partida, pela final do Campeonato Mineiro daquele ano, terminou em goleada do time alvinegro por 4 a 0 – que contou, inclusive, com o chamado “gol de costas” marcado por Vanderlei.
Quase 17 anos depois, Danilinho relembrou o golaço com chapéu em Fábio. Aos 36 anos, o meio-campista hoje defende o Esporte Clube Cristalino, equipe amadora de Pompéu, na Região Cental de Minas. Para o jogador, o gol de 2007 ainda faz parte da lista dos mais bonitos da história do Galo.
“É uma lembrança boa! Não desmerecendo [o Fábio] também, né? Mas aconteceu ali no momento certo e na hora certa. Tive a felicidade de fazer aquele gol e fica na história dos gols mais bonitos do Atlético”, avaliou, em entrevista ao canal Várzea na TV, reproduzida nesta quarta-feira (14/2), pelo programa Alterosa Esporte.
Atlético no coração
Danilinho teve duas passagens pelo Galo. A primeira ocorreu entre 2006 e 2008, quando conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro (2006) e o Campeonato Mineiro (2007). O retorno aconteceu em 2012 por empréstimo do Tigres, do México. Naquele ano, ele conquistou mais uma vez o Estadual e ainda se destacou no Brasileirão. Entretanto, problemas de indisciplina o afastaram do clube.
“Eu acho que é preciso ter compromisso. Onde passei tive compromisso. Não sou mais aquele menino de 23, 24 anos que dava trabalho fora de campo. Mas eu chegava nos treinamentos e trabalhava. Dentro de campo eu mostrava resultado. Mas hoje já tenho 36 anos e já sei o que é certo e o que não e certo”, comentou.
“O Atlético vai ficar para o resto da vida no meu coração. Feliz de voltar para Minas no futebol amador, numa cidade que tenho certeza que a maioria é atleticana. Agradeço muito pela recepção de todos atleticanos e do pessoal cruzeirense também, que conheci aqui”, concluiu.