Assim como no primeiro clássico disputado na Arena MRV, os jogadores do Cruzeiro provocaram o Atlético após a vitória por 2 a 0, neste sábado (3/2), em Belo Horizonte, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Após o apito final, os atletas celestes dirigiram-se ao setor que seria destinado à torcida visitante e fizeram a tradicional saudação viking.
A comemoração cruzeirense foi vista como uma afronta, já que apenas atleticanos lotaram as arquibancadas do estádio. O clássico não teve a presença da torcida visitante devido a um acordo firmado entre as duas diretorias.
Durante a semana, Atlético e Cruzeiro anunciaram que os embates entre os rivais terão torcida única até dezembro de 2025. A decisão foi motivada pelos problemas ocorridos no primeiro jogo no estádio, em 22 de outubro de 2023, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Sem cruzeirenses na área visitante, a Arena MRV teve seu recorde de público desde a inauguração. 42.585 torcedores marcaram presença e acompanharam o triunfo celeste.
Saudação viking
O Cruzeiro adotou como prática depois dos jogos a saudação viking. A celebração foi utilizada pela primeira vez pelos atletas durante a Copa do Brasil de 2018. Depois disso, ao fim de cada um dos jogos, em casa ou fora, o ritmo das palmas conecta os torcedores e os jogadores.
O ritual que tomou conta das arquibancadas de vários estádios do Brasil foi adotado pelo Cruzeiro após a Copa do Mundo da Rússia. Considerada por muitos a seleção mais carismática do Mundial, a Islândia serviu de inspiração para a Raposa. Após as partidas, os jogadores islandeses saudavam a torcida com palmas sincronizadas.
Contudo, apenas os jogadores celestes fizeram a saudação neste sábado na Arena MRV.