CRUZEIRO

Cruzeiro: Jardim explica como ‘alavancou’ carreira de jogador da Seleção Brasileira

Fabinho, que defendeu a Seleção Brasileira, trabalhou sob o comando do novo técnico do Cruzeiro no futebol europeu

Apresentado no Cruzeiro nesta segunda-feira (10/2), o técnico português Leonardo Jardim explicou como mudou a posição do volante Fabinho, ex-Liverpool, que está no Al-Ittihad. A mudança proposta pelo treinador “alavancou” carreira do jogador, que já estava no radar da Seleção Brasileira.

Fabinho reforçou o Monaco em 2013, emprestado pelo Rio Ave, de Portugal. Um ano depois, Jardim chegou para comandar o time do principado. Com 20 anos, o brasileiro atuava como lateral-direito. Entretanto, o técnico português não via que ele se destacava na posição e sugeriu a mudança para o meio-campo.

“Tem um grande jogador, um grande brasileiro, um jogador que adoro, que é o Fabinho. Foi um jogador com uma história muito grande comigo. Ele estava no Monaco como lateral direito. E eu achava que ele era um lateral direito médio, não era um jogador muito bom. Falei com o Fabinho: ‘Você vai começar a jogar de volante'”.

Leonardo Jardim, treinador do Cruzeiro.

Fabinho na Seleção Brasileira

Em dezembro de 2014, o então lateral foi convocado para a Seleção Brasileira como profissional pela primeira vez. Contudo, Leonardo Jardim relatou que Dunga – então treinador da Seleção Canarinho -, não concordava com a mudança de posição de Fabinho.

“Fabinho disse: ‘O treinador da Seleção não quer que eu jogue de volante, meu empresário não quer’. Mas falou: ‘Eles não percebem o futebol. Você que é o meu treinador’. Em dois anos conseguimos lançar ele como meia, fui vender ao Liverpool por 60 milhões”, relembrou Jardim.

O brasileiro atuou por empréstimo no Monaco até o meio de 2015, quando foi adquirido pelo clube por 6 milhões de euros (R$ 35,8 milhões na cotação atual).

Após se destacar como volante no Monaco, Fabinho foi vendido ao Liverpool por 45 milhões de euros (R$ 270 milhões).

“Com a idade que ele tinha, tomar a atitude de querer jogar no meio foi surpreendente, com a pressão da Seleção, das pessoas. 99% (dos jogadores) iriam querer ficar na lateral e não mexer. E o Fabinho é um dos brasileiros que treinei e tenho grande consideração por ele”, concluiu o técnico do Cruzeiro.

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