
A sessão da quarta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (11/2) começou em tom bem-humorado. O ministro João Otávio de Noronha brincou que gostaria de julgar o árbitro de futebol Felipe Fernandes de Lima: ‘Roubou o Cruzeiro’.
Cruzeirense, Noronha fez referência à atuação da arbitragem no clássico do último domingo (9/2). O Atlético venceu o Cruzeiro por 2 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro.
A partida ficou marcada por uma série de decisões contestadas da arbitragem. No primeiro tempo, a expulsão do atacante Gabigol, do Cruzeiro, e a não expulsão do zagueiro Lyanco, do Atlético.
No segundo, uma possível falta – não assinalada – do atacante Hulk, do Atlético, no zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, na jogada do último gol.
“Eu queria começar julgando o juiz que apitou Atlético e Cruzeiro, que roubou o Cruzeiro, mas parece que não foi pautado. Se ele tivesse roubado para o Cruzeiro, eu queria levar ele para o tribunal pelo quinto constitucional”, brincou Noronha.
O quinto constitucional ao qual ele se referiu é uma regra que reserva 20% das vagas em alguns tribunais para advogados e integrantes do Ministério Público.
Natural de Três Corações, em Minas Gerais, Noronha é declaradamente cruzeirense.