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Cruzeiro não perde por diferença que dá título do Mineiro ao América há anos

Cruzeiro disputa final do Mineiro Feminino com América neste sábado (22/11), às 15h, no Gregorão, em Contagem

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Os 180 minutos de decisão não acabaram, mas a vida do Cruzeiro parece tranquila para o jogo da volta da final do Campeonato Mineiro Feminino. As Cabulosas carregam vantagem de 4 a 0 sobre o América, ou seja, precisam sofrer uma derrota por cinco gols de diferença para perderem a taça, o que não ocorre há anos.

No primeiro embate, o Cruzeiro não tomou conhecimento do América, que desperdiçou a primeira grande chance da partida e falhou defensivamente. Mais uma vez na temporada, o time comandado por Jonas Urias se mostrou letal.

Aos 17 minutos, Lelê aproveitou contra-ataque, ficou cara a cara com Taluane e não teve dificuldades para abrir o placar. Pouco depois, aos 26 minutos, Vanessinha roubou bola na intermediária, arriscou de fora e ampliou. Aos 42, Lelê desceu novamente em velocidade e marcou o terceiro do Cruzeiro. Byanca Brasil selou a goleada, de pênalti, aos seis minutos da etapa final.

Do que Cruzeiro e América precisam?

Para o Cruzeiro, é simples: qualquer empate, qualquer vitória e derrota por até três gols de diferença resultam em título. O América, por sua vez, precisa vencer por quatro gols de diferença se quiser buscar os pênaltis – título de forma direta apenas com triunfo elástico, com cinco gols de vantagem. E aí está o problema. A Raposa não sofre tamanha goleada há anos.

O Cruzeiro não perde por cinco gols de diferença ou mais desde 2023. Em 30 de abril daquele ano, as Cabulosas viajaram ao Parque São Jorge, em São Paulo, para enfrentar o Corinthians, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Gabi Zanoti orquestrou o ataque do Timão, que venceu sem dificuldades por 7 a 1.

Felipe Freitas era o técnico do Cruzeiro, que tem como remanescentes daquela partida a goleira Taty Amaro, as defensoras Clara, Vitória Calhau e Camila Ambrózio, e as atacantes Byanca Brasil, Marília e Vanessinha.

Em 2024, o Cruzeiro perdeu sete partidas, a mais elástica por 3 a 1, justamente para o América, também pelo Brasileiro. Neste ano, foram apenas quatro tropeços, o principal para o Corinthians, por 4 a 2, pela Série A1.

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