COPA AMÉRICA

Brasil joga mal, empata com a Colômbia e enfrentará o invicto Uruguai nas quartas da Copa América

Seleção Brasileira voltou a jogar mal e apenas empatou com a Colômbia por 1 a 1 nesta terça-feira (2/7), no Levi’s Stadium, em Santa Clara, nos Estados Unidos, pela terceira e última rodada do Grupo D da Copa América
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A Seleção Brasileira voltou a jogar mal e apenas empatou com a Colômbia por 1 a 1 nesta terça-feira (2/7), no Levi’s Stadium, em Santa Clara, nos Estados Unidos, pela terceira e última rodada do Grupo D da Copa América. O resultado dificultou a vida do Brasil, que enfrentará, na próximo fase, o invicto Uruguai.

No início do primeiro tempo, a Seleção até levou perigo aos adversários. Com a necessidade de buscar o resultado para avançar em posição confortável, pressionou. No entanto, depois que Raphinha abriu o placar, logo aos 12 minutos do primeiro tempo, passou a ser sufocada pela Colômbia. O cenário foi pior no segundo tempo, quando o Brasil mal criou oportunidades.

Situação do Grupo D

O resultado classificou a Seleção Brasileira às quartas de final do torneio como segunda colocada da chave, com cinco pontos. Portanto, vai enfrentar no mata-mata o Uruguai. Primeira colocada do Grupo C, a Celeste encerrou a fase classificatória invicta, com três vitórias em três jogos (3 a 1 sobre o Panamá, 5 a 0 diante da Bolívia e 1 a 0 contra os EUA).

A Colômbia, por sua vez, garantiu vaga como líder do Grupo D, com sete tentos. Na próxima fase, medirá forças com o Panamá, segundo posicionado do Grupo C.

No outro jogo da chave, também nesta terça-feira (2/7), no Q2 Stadium, em Austin, a Costa Rica venceu o Paraguai por 2 a 1. Ambas as equipes se despediram da Copa América.

O jogo

Para tentar a classificação como líder da chave, só restava uma opção para a Seleção Brasileira: pressionar e dar fim à invencibilidade da Colômbia, que perdura, agora, há 26 jogos. Quando o árbitro Jesús Valenzuela apitou o início da partida, a equipe nacional avançou.

A Colômbia não esperou. Também apertou a marcação e sofreu falta importante logo aos sete minutos. Vinicius Júnior derrubou James Rodriguez e recebeu o cartão amarelo. Suspenso, o atacante do Real Madrid não jogará as quartas de final. Na cobrança, o capitão colombiano acertou o travessão e assustou os brasileiros presentes no Levi’s Stadium.

Raphinha abriu o placar

Em pouco tempo, o susto deu lugar à êxtase. João Gomes sofreu falta na entrada da grande área. Raphinha, que não entrou como titular na vitória por 4 a 1 sobre o Paraguai, se prontificou a bater. Aos 12 minutos, o atacante do Barcelona abriu o placar para a Seleção Brasileira em cobrança bem executada: 1 a 0.

A intensidade da partida era tamanha que piscar os olhos poderia resultar num lance perdido. Após o gol, a Colômbia pressionou. Sánchez até balançou a rede de Alisson, mas o bandeira assinalou o impedimento. Depois, o Brasil abaixou a marcação e passou a se defender.

A partir da metade da primeira etapa, a vontade de ambas as equipes ultrapassou o jogo e também ocasionou disputas físicas pesadas e inícios de confusões.

Empate colombiano nos acréscimos

Já no fim, muitas emoções. Vinicius Júnior reclamou de pênalti, mas o árbitro não apitou, e o VAR sequer solicitou a revisão. Aos 45, Alisson saiu errado, entregou a bola nos pés de Luis Díaz, mas se posicionou a tempo de salvar o empate.

Alguns segundos depois, aos 46 minutos, não deu para segurar a Colômbia, superior na partida há pelo menos 25 minutos. Muñoz infiltrou livre na direita da área, recebeu passe rasteiro de Córdoba e bastou um toque para acertar a meta: 1 a 1.

Segundo tempo ruim da Seleção Brasileira

O jogo pegado fez com que o técnico Néstor Lorenzo trocasse um zagueiro amarelado. Na mesma função, entrou Mojica. Dorival Júnior, que já não conta com Vini Jr., substituiu o pendurado Paquetá por Andreas Pereira para não perder mais um atleta.

A Colômbia começou melhor. Se impôs e criou mais oportunidades. Mas foi outra cobrança de falta perigoso de Raphinha, aos 13 minutos, que levou perigo no início da parcial. Dessa vez, no entanto, a bola passou à direita do goleiro Vargas. Mas foi só. A Colômbia não deu espaço ao Brasil, que não conseguiu chegar no ataque nem ativar os pontas para jogar na velocidade e no um contra um.

Aos 20 minutos do segundo tempo, a torcida colombiana, maioria entre os mais de 70 mil presentes no Levi’s Stadium, iniciou os gritos de ‘olé’. Mais tarde, aos 35, voltaram a provocar a Seleção Brasileira.

Em campo, o apoio fez efeito. Borré desperdiçou a melhor chance da partida aos 38 minutos. Os colombianos roubaram a bola no campo de ataque, Luis Díaz cruzou rasteiro e encontrou o camisa 9. Sozinho, o atacante chutou por cima da trave.

Dorival Júnior tentou pela última vez abafar a superioridade colombiana, que perdurou durante todo o segundo tempo. A cinco minutos do fim, o treinador entrou com Douglas Luiz e Endrick nos lugares de Bruno Guimarães e Wendell, respectivamente. A Seleção seguiu perdendo bolas em lugares importantes e não conseguiu encontrar espaço. Já no fim da partida, Andreas Pereira assustou a Colômbia com um chute fora da área salvo por Vargas.

Jesús Valenzuela solicitou alguns minutos de acréscimos, mas nada mudou no marcador.

Ficha técnica

Brasil 1 x 1 Colômbia

Brasil: Alisson, Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Wendell; Bruno Guimarães, João Gomes (Ederson) e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha, Rodrygo (Savinho) e Vini Jr. Técnico: Dorival Júnior.

Colômbia: Camilo Vargas, Muñoz, Davinson Sánchez, Cuesta e Deiver Machado (Johan Mojica); Lerma, Richard Ríos (Uribe), Jhon Arias e James Rodríguez (carrascal); Luis Díaz (Sinisterra) e Córdoba (Borré). Técnico: Néstor Lorenzo.

  • Motivo: terceira rodada do Grupo D da Copa América
  • Local: Levi’s Stadium, em Santa Clara, nos Estados Unidos
  • Data: 2 de julho de 2024
  • Gols: Raphinha (12′), Muñoz (46′, 1ºT)
  • Cartões amarelos: Vinicius Júnior (7′, 1ºT), Machado (24′, 1ºT), João Gomes (26′, 1ºT), Lerma (26′, 1ºT), Bruno Guimarães (28′, 2ºT)
  • ÁrbitroJesús Valenzuela (Venezuela)
  • Assistentes: Jorge Urrego (Venezuela) e Alberto Ponte (Venezuela)
  • Quarto árbitro: Augusto Aragón (Equador)
  • VAR: Mauro Vigliano (Argentina)
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