A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu, nesta quarta-feira (30/10), os árbitros das finais entre Atlético e Flamengo, na Copa do Brasil. O primeiro jogo será disputado no domingo (3/11), às 16h, no Maracanã, enquanto o segundo está marcado para 10 de novembro, domingo, no mesmo horário, na Arena MRV.
O profissional escalado para a partida de ida foi Rafael Klein. Ele tem média de 6,2 cartões amarelos e 0,42 vermelhos ao longo de 43 partidas na temporada.
O gaúcho tem 34 anos e apitou jogos do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil, da Série B e da Série D, entre outros torneios. Entre eles, quatro foram do Atlético.
O único lance discutível que marcou esses confrontos foi a expulsão do zagueiro Igor Rabello na derrota alvinegra por 3 a 0 para o Botafogo, pela Série A.
Os auxiliares serão o goiano Bruno Raphael Pires e o paranaense Bruno Boschilia. A quarta árbitra será a paulista Edina Alves Batista, enquanto o VAR será comandado pelo potiguar Caio Max Augusto Vieira, com o sergipano Cleriston Clay Barreto de assistente.
O árbitro da grande decisão
O árbitro escalado para o jogo de volta foi Raphael Claus, de 45 anos. O paulista tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 vermelhos em 39 partidas na temporada.
Claus apitou cinco jogos do Atlético na temporada, e nenhum deles teve polêmicas de arbitragem. Assim como Klein, foi escalado nos principais torneios do futebol nacional, além de Eliminatórias Sul-Americanas e Copa América.
Os auxiliares serão Neuza Ines Back e Danilo Ricardo Simon Manis. A quarta árbitra será a paulista Edina Alves Batista, enquanto o VAR será comandado por Daiane Muniz, com assistência de Fabrício Porfírio de Moura. Todos os integrantes da equipe são paulistas, assim como Claus.
Polêmicas de arbitragem antes de Atlético x Flamengo
Atlético e Flamengo já trocaram provocações nos bastidores antes das finais. Presidente do Galo, Sérgio Coelho pediu “jogo limpo” e demonstrou preocupação com polêmicas do passado.
Depois disso, o vice-presidente de futebol do rubro-negro, Marcos Braz, retrucou. “Eu acho que o Flamengo tem que ficar preocupado exatamente quando essas narrativas começam. Já começou lá no Atlético, falar de arbitragem, de anos 1980. Quando começa essa narrativa, o jogo acaba sendo penalizado. O trio de arbitragem, o VAR, todos chegam ainda mais pressionados nos jogos”.