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Vice-governador de MG diz que trabalho da polícia na Arena MRV foi ‘exemplar’ 

Mateus Simões falou sobre o trabalho da Polícia Militar e Civil durante o jogo entre Atlético e Flamengo no domingo (10/11), na Arena MRV
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Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo) disse que o trabalho da Polícia Militar e Civil na Arena MRV foi “exemplar” no domingo (10/11). O estádio em Belo Horizonte recebeu a final da Copa do Brasil entre Atlético e Flamengo, e o jogo, vencido pelos cariocas por 1 a 0, ficou marcado pela série de confusões. 

Primeiramente, o político fez questão de destacar que a segurança dos estádios não é feita pela polícia, mas sim por profissionais contratados pelos organizadores do jogo. Mesmo assim, o estado de Minas Gerais levou mais de mil policiais para dar suporte na Arena MRV. 

“Nós mobilizamos para o dia do jogo mais de mil homens de Polícia Militar e Polícia Civil para estar não só no estádio, mas no entorno, porque é demonstrado, infelizmente, que o comportamento das torcidas tem se degradado em Minas Gerais ao longo dos últimos tempos”, afirmou Mateus Simões.

Na sequência, o vice-governador falou sobre os procedimentos para que haja intervenção da polícia em um estádio de futebol em Minas Gerais. Apenas após ser acionada que a Polícia Militar se fez presente em ocorrências na Arena MRV, as quais foram destacadas pelo político. 

“Houve, primeiro, a ruptura das catracas da torcida visitante. Quando é que a Polícia agiu? Depois das catracas quebradas, quando foi acionada. Nós atuamos também na invasão da esplanada, com os portões que foram quebrados e torcidos, depois da tentativa de invasão. Atuamos na tentativa de invasão de campo, depois da tentativa, porque nós não somos responsáveis pela segurança do estádio”, disse o vice-governador. 

Após detalhar como se dá o trabalho dos profissionais em estádios de futebol, Mateus Simões exaltou o trabalho da Polícia Militar e Civil no duelo entre Atlético e Flamengo. Porém, ele fez questão de lamentar que não foi impedido o arremesso da bomba que atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, que sofreu uma fratura exposta no pé direito, causando rompimento de tendões e fratura de três dedos

“Eu considero que o comportamento das nossas polícias foi exemplar. Conseguimos evitar que o campo fosse efetivamente invadido, não tivemos nenhum tipo de agressão física sofrida pelos jogadores e equipes técnicas, que eram os alvos da tentativa de invasão. Conseguimos diminuir o tamanho dos danos causados ao estádio, e as pessoas que estavam lá dentro ao longo do jogo. Infelizmente, não conseguimos, por exemplo, evitar que a bomba fosse arremessada e ferisse o Nuremberg”

Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais 
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