Emprestado pelo Cruzeiro ao Vila Nova, o zagueiro Weverton ainda não convenceu o comandante Rafael Lacerda. No clube alvirrubro desde o início de abril, o defensor sequer estreou e mal coleciona convocações para confrontos – por opção técnica, conforme apurado pelo No Ataque. Nesta temporada, o Tigre, atual campeão do Campeonato Goiano, disputa a Copa do Brasil – precisa passar justamente pela Raposa – e a Série B do Campeonato Brasileiro.
Trajetória de Weverton no Cruzeiro
Cria da Toca da Raposa, Weverton estreou na equipe principal do Cruzeiro em 2021, quando entrou em campo 13 vezes. Em 2022, dividiu as atenções com a equipe sub-20 e atuou pelo profissional apenas duas vezes. No ano seguinte, sem idade para as categorias de base, assinou contrato por empréstimo com o Athletic para a disputa do Campeonato Mineiro.
De volta a Belo Horizonte em 2024, fez apenas uma partida – entrou aos 39 minutos do segundo tempo na vitória por 1 a 0 sobre o Juventude, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sem espaço, fechou com o Betim para o Estadual de 2025. Apesar de ter se destacado na equipe e, por isso, voltado a treinar no Cruzeiro, não conquistou vaga na equipe do técnico Leonardo Jardim e se transferiu ao Vila Nova.
Acerto com o Vila Nova
O Tigre anunciou a contratação de Weverton em 2 de abril. Desde então, o Vila Nova já enfrentou nove adversários, incluindo o Cruzeiro – vitória por 2 a 0 dos celestes na ida da terceira fase da Copa do Brasil. O zagueiro de 22 anos, por sua vez, foi relacionado para apenas dois compromissos – triunfos por 1 a 0 sobre Paysandu, pela segunda rodada da Série B, e Chapecoense, pela quinta. Nesses, não entrou em campo.
Os duelos com o Cruzeiro são casos específicos e envolvem cláusula contratual. Por pertencer ao clube celeste, Weverton não pode enfrentá-lo, o que justifica a ausência do defensor no primeiro confronto e no segundo, marcado para esta quinta-feira (22/5), às 19h, no Serra Dourada, em Goiânia.
No Vila Nova, Weverton enfrenta as concorrências de Tiago Pagnussat, Bernardo Schappo, Walisson Maia e Igor Inocêncio. No Cruzeiro, o setor é composto por Fabrício Bruno, Lucas Villalba, Jonathan Jesus, Mateo Gamarra e Janderson. O contrato do defensor com o Tigre se encerra em dezembro deste ano. Já o vínculo com a Raposa vai até o fim de 2026.
Vila Nova x Cruzeiro pela Copa do Brasil
No duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Vila Nova, no Mineirão, em Belo Horizonte, os celestes levaram a melhor. Superiores, especialmente na segunda etapa, contaram com dois gols de Kaio Jorge para construir a vantagem de 2 a 0. Ou seja, na partida decisiva, podem perder por até um tento de diferença. Já o Tigre, para avançar sem precisar da disputa de pênaltis, precisa vencer com distância de três gols.
O trunfo da equipe goiana é a condição de mandante. Neste ano, o Tigre só perdeu em casa uma vez – 3 a 1 para o Brasiliense, em 19 de fevereiro, pela volta das quartas de final da Copa Verde, o que custou a eliminação. Também soma nove vitórias e seis empates como o ‘dono do terreno’.
“O Vila por si só tem o histórico de ser forte em casa. Ano passado, foi perder para o Coritiba não sei em qual rodada era da competição (32ª rodada da Série B). Eu sempre friso para os atletas que não pode ser na nossa vez que o Vila não vai ser forte dentro de casa… Importância de sermos fortes, já falei. Se conseguirmos sermos mandante que vence a maioria dos jogos, confesso que é difícil, mas a gente vai sempre tentar buscar as vitórias”, pontuou Rafael Lacerda.
