A eliminação na semifinal da Copa do Brasil, diante do Corinthians, pode ter marcado o encerramento da passagem de Leonardo Jardim pelo comando técnico do Cruzeiro. O treinador português resolveu não seguir no cargo para a temporada de 2026, uma decisão motivada pelo desejo pessoal de não atuar mais como técnico de futebol no próximo ano e por questões familiares. Tite e Artur Jorge são opções bem vistas pela gestão celeste para substituí-lo.
A informação foi adiantada pelo ge e confirmada pela reportagem de No Ataque. Embora Jardim tenha contrato vigente com a Raposa até o fim de 2026, a tendência é que a rescisão amigável seja formalizada nesta segunda-feira (15/12), em reunião agendada com Pedro Lourenço, gestor da SAF, e Pedro Junior, vice-presidente.
Segundo apuração de No Ataque, apenas uma reviravolta mudaria a decisão do treinador, que já havia comunicado o desejo à diretoria há alguns dias, mas optou pelo silêncio para não tumultuar o ambiente às vésperas dos duelos decisivos da Copa do Brasil.
Nas últimas semanas, a diretoria do Cruzeiro propôs, informalmente, a possibilidade de extensão contratual e aumento salarial, mas a questão financeira não pesa para o português. Questões familiares e pessoais são o que motivam a decisão de Jardim de não seguir como treinador.
Tite e Artur Jorge agradam
Com a vacância no cargo se desenhando, o Cruzeiro agiu rapidamente no mapeamento de mercado. O nome de Tite surge com força nos bastidores da Toca da Raposa. Livre no mercado desde a saída do Flamengo, o ex-treinador da Seleção Brasileira já sinalizou estar pronto para voltar a trabalhar.
Outro nome que agrada à alta cúpula celeste é o de Artur Jorge, técnico português, que comanda o Al-Rayyan, do Catar, e foi campeão brasileiro e da Copa Libertadores com o Botafogo em 2024.
A mudança de treinador pode afetar, inclusive, a situação de alguns jogadores no Cruzeiro, incluindo Gabigol. Diante da iminente saída de Jardim, o atacante, especulado no Santos, acenou com a possibilidade de continuar no clube celeste, em busca de mais chances na equipe titular. Tudo dependeria, porém, do nome escolhido – ele já demonstrou publicamente incômodo com Tite, por exemplo.
