Bruno Braz – O que era para ser um luxo, trouxe transtornos. O badalado voo no avião emprestado pelo New England Patriots, aparentemente, foi um “tiro pela culatra” para o Botafogo. A viagem na aeronave do tradicional time da NFL gerou grande revolta no elenco, que sentiu desconforto no trajeto de cerca de 15 horas do Rio de Janeiro até Doha, capital do Catar, onde o Alvinegro foi eliminado da Copa Intercontinental nesta quarta-feira (11) para o Pachuca, em derrota por 3 a 0.
O voo foi uma gentileza de Robert Kraft, dono da franquia de futebol americano. Ele é amigo de John Textor, controlador da SAF do Botafogo. Os assentos, em sua maioria, eram apertados. O UOL apurou que muitas das mais confortáveis poltronas foram ocupadas pela diretoria.
Não tinham filas de três cadeiras suficientes para cada jogador. Alguns dos bancos que sobraram não eram reclináveis. Teve jogador, inclusive, que estendeu cobertor e deitou no corredor do avião por conta de dores na coluna e que, posteriormente, foi reprimido pela aeromoça, que alegou que o caminho era passagem para o serviço delas.
Alexander Barboza, por exemplo, foi um dos que não esconderam o descontentamento. O zagueiro classificou o avião como “fraco”.