O jornalista Mauro Cezar Pereira apontou o mau desempenho do Flamengo nas cobranças de pênalti, na final da Copa Intercontinental, mas fez ressalva quanto a atuação do time no tempo regular e na prorrogação. Para ele, o rubro-negro competiu de igual para igual com o PSG.
Em coluna publicada no Uol, após a partida, Mauro Cezar destacou a má atuação do goleiro Rossi, que falhou em gol anulado, e depois cometeu outro erro que possibilitou o PSG abrir o placar no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar.
“O primeiro tempo do Flamengo foi de insegurança, aconteceram erros que não poderiam ocorrer, principalmente do goleiro. Rossi conseguiu falhar nos dois gols marcados pelo PSG, o primeiro, anulado, a bola saiu, e o segundo, quando tocou na bola de forma desnecessária, ajeitando-a para a finalização de Kvaratskhelia. Pior: ela aparentemente sairia sem intervenção do arqueiro”, falou.
Depois de um primeiro tempo abaixo da média, o Flamengo melhorou na segunda etapa. Mauro Cezar falou do crescimento da equipe e elogiou os jogadores do rubro-negro.
“A melhora no segundo tempo foi clara. O Flamengo conseguiu ter um pouco mais a bola, foi em alguns momentos agressivo, criou situações, chegou ao empate no pênalti de Marquinhos em Arrascaeta e poderia até virar, pois teve oportunidades, principalmente nos pés de Plata”, escreveu.
Os pênaltis ‘nível baixíssimo’
Por fim, ele reconheceu a péssima atuação do Flamengo nos pênaltis e a classificou como “nível baixíssimo”. O goleiro Safonov defendeu quatro cobranças, enquanto Rossi pegou duas – o PSG converteu outras duas.
“Nos pênaltis, tudo de bom que o Flamengo fez durante 90 minutos, mais 30 de prorrogação, foi jogado fora. Após três pênaltis muito mal batidos por Saul, Pedro e Léo Pereira, só De La Cruz converteu, o Flamengo ficou por um fio. Mas Rossi ainda salvou, fazendo uma defesa na quarta cobrança do time francês.”
“No entanto, a última cobrança, de Luiz Araújo, também foi defendida pelo goleiro Safonov. Arqueiro reserva, o russo pegou nada menos do que quatro penais. Uma belíssima atuação do Flamengo a partir da segunda etapa do tempo normal, e uma possibilidade de título desperdiçada por cobranças de nível baixíssimo. Mas o torcedor pode ficar orgulhoso da apresentação do time com bola rolando”, finalizou o jornalista.