A altitude pode ser um grande desafio para as equipes não adaptadas a essa condição. Em torneios continentais, clubes que jogam acima de 2 mil metros acima do nível do mar podem obter vantagem jogando em seus domínios.
Sete times classificados para a fase de grupos da Copa Sul-Americana mandam seus jogos acima de 2 mil metros de altitude.
Segundo especialistas, atletas de alto nível tendem a usar mais energia anaeróbia do que aeróbia na altitude elevada, o que causa efeitos indesejados, como respiração ofegante e uma sensação de queimação nos músculos do corpo. Tudo isso afeta negativamente o desempenho esportivo, especialmente para os jogadores que não estão familiarizados com o ambiente.
A Bolívia é o país mais que concentra os estádios mais temidos.
O Estádio Víctor Agustín Ugarte, casa do Nacional Potosí, é o que oferece a maior altitude. A cidade de Potosí se encontra a 4.090 metros acima do nível do oceano. O San José, também boliviano, joga na cidade de Oruro, no estádio Estádio Jesús Bermúdez, a 3.735 metros de altitude.
Na sequência, o Cienciano, do Peru, também pode dificiltar a vida dos adversários. O Estádio Inca Garcilaso de la Vega fica em Cusco, 3.399 metros além da superfície marítima.
Agenda da competição
O sorteio da fase de grupos da Copa Sul-Americana está marcado para segunda-feira (17/3), em Luque, no Paraguai. Atlético, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Cruzeiro, Vasco e Vitória são os brasileiros que participam do torneio da Conmebol.
Maiores altitudes da Copa Sul-Americana
- Nacional Potosí, da Bolívia, joga em Potosí (4.090m)
- GV San José, da Bolívia, joga em Oruro (3.735m)
- Cienciano, do Peru, joga em Cusco (3.399m)
- Universidad Católica, do Equador, joga em Quito (2.850m)
- Mushuc Runa, do Equador, joga em Ambato (2.577m)
- Melgar, do Peru, joga em Arequipa (2.335m)
- Once Caldas, da Colômbia, joga em Manizales (2.160m)