ATLÉTICO

Da euforia ao silêncio: contraste entre voos se torna reflexo de vice do Atlético

Frieza que tomou conta de torcedores do Atlético no Defensores del Chaco se estendeu a voo de volta a Belo Horizonte

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No fim da tarde da última sexta-feira (21/11), o No Ataque flagrou cena que se repetiu ao longo dos últimos dias: a euforia de torcedores do Atlético em um dos voos fretados ao Paraguai para a final da Copa Sul-Americana. Se a empolgação tomava conta dos alvinegros àquela altura, a realidade foi bem distinta na madrugada deste domingo (23/11), em viagem de volta a Belo Horizonte.

Os passageiros eram os mesmos. O que de fato mudou foi o estado de ânimo em que cada um deles se encontrava.

No voo de ida a Assunção, mensagem especial sobre a decisão chegou a ser anunciada por comissários de bordo. A resposta que ecoou pelas fileiras se deu com hino do Atlético, cantado em alto e bom som antes do embarque – enquanto gritos de Galo “dominaram” o Paraguai logo na aterrissagem.

Foram necessários 120 minutos de futebol e uma disputa de pênaltis, no entanto, para que tudo se transformasse. Abaixo das expectativas, o Atlético produziu aquém do que um dia já entregou nesta segunda “era Sampaoli” e acabou superado pelo Lanús, da Argentina, em final que teve emoção até o fim.

A frieza que tomou conta da metade alvinegra das arquibancadas no Estádio Defensores del Chaco se estendeu ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi e, posteriormente, ao voo Gol 9912. Em silêncio, torcedores do Galo decolaram de Assunção e aterrissaram em Belo Horizonte.

O vice da Sul-Americana de 2025 é mais um duro golpe a ser digerido pelos atleticanos. Em 2024, a frustração já havia sido grande pelos vices da Copa do Brasil e da Copa Libertadores.

Agora, os corações alvinegros lidam com o luto de uma nova dor. E sonham com a oportunidade de, um dia, terem nova chance em uma decisão continental.

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