CRUZEIRO

Cruzeiro é o 11º brasileiro na final da Sul-Americana; veja quais ganharam

Raposa se classificou à decisão ao ganhar do Lanús, da Argentina, por 1 a 0; final será no dia 23 de novembro, em Assunção, no Paraguai
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O Cruzeiro se tornou o 11º clube brasileiro a chegar à final da Copa Sul-Americana. A vitória sobre o Lanús por 1 a 0, nesta quarta-feira (30/10), no Estádio La Fortaleza, na Grande Buenos Aires, garantiu a classificação do time celeste à decisão. A partida será realizada em duelo único no dia 23 de novembro (sábado), no Estádio General Pablo Rojas, casa do Cerro Porteño em Assunção, no Paraguai.

O atacante Kaio Jorge marcou o gol da Raposa aos 46 minutos do primeiro tempo, depois de ficar com a sobra em finalização de Gabriel Veron. Na etapa final, a equipe celeste teve várias chances para ampliar, assim como os argentinos criaram oportunidades de igualar o placar. Para alegria dos cruzeirenses, o resultado favorável persistiu até o fim.

Os brasileiros na final da Copa Sul-Americana

Com o triunfo sobre o Lanús, o Cruzeiro se juntou a Athletico-PR, São Paulo, Internacional, Chapecoense, Fluminense, Goiás, Ponte Preta, Flamengo, Bragantino e Fortaleza como finalistas da Sul-Americana.

O Corinthians pode ser o 12º brasileiro na decisão continental, visto que enfrenta o Racing nesta quinta-feira (31/10), às 21h30, no El Cilindro, em Avellaneda, na Argentina. O primeiro duelo, na Neo Química Arena, em São Paulo, terminou empatado por 2 a 2.

Desses times, apenas quatro foram campeões. Confira abaixo o resultado de cada um nas decisões.

  • Athletico-PR: em 2018, ganhou do Junior Barranquilla, da Colômbia, na disputa por pênaltis (4 a 3, após dois empates por 1 a 1). Em 2021, bateu o Bragantino por 1 a 0 na final em jogo único no Uruguai.
  • São Paulo: levou a melhor sobre o Tigre em 2012 – empate por 0 a 0, na Argentina, e vitória por 2 a 0, em São Paulo. Em 2022, perdeu a decisão única para o Independiente del Valle, do Equador, por 2 a 0.
  • Internacional: conquistou o título de 2008 com vitória no placar agregado em cima do Estudiantes. No confronto de ida, na Argentina, venceu por 1 a 0. Na volta, no Beira-Rio, em Porto Alegre, empatou por 1 a 1 na prorrogação.
  • Chapecoense: foi declarada campeã em 2016 após o Atlético Nacional enviar um pedido à Conmebol abrindo mão da final da competição. O clube colombiano se mostrou solidário ao time catarinense, que passou por uma das maiores tragédias do esporte com a queda do avião que levava a delegação para a disputa do primeiro jogo, em Medellín. No acidente, 71 pessoas morreram, entre jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas, convidados e tripulantes.
  • Fluminense: na final de 2009, enfrentou a LDU – de quem havia perdido a decisão da Copa Libertadores no ano anterior. O placar de 5 a 1 para o time equatoriano no jogo de ida praticamente sacramentou o título da Sul-Americana, ainda que o Tricolor tenha esboçado uma reação na partida de volta, com triunfo por 3 a 0, no Maracanã.
  • Goiás: largou bem na final de 2010 ao fazer 2 a 0 no Independiente, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Contudo, perdeu o segundo duelo, em Avellaneda, na Argentina, por 3 a 1. Nos pênaltis, El Rojo ganhou por 5 a 3.
  • Ponte Preta: encarou o Lanús na briga pelo título continental em 2013. No Estádio do Pacaembu, em São Paulo, empatou por 1 a 1. Na Argentina, perdeu por 2 a 0 e ficou com o vice.
  • Flamengo: diante do Independiente, em 2017, foi superado de virada, na Argentina, por 2 a 1, e não passou de um empate por 1 a 1 no Maracanã.
  • Bragantino: perdeu a final brasileira de 2021 para o Athletico-PR, por 1 a 0, no Estádio Centenario, em Montevidéu.
  • Fortaleza: em 2023, empatou por 1 a 1 com a LDU, do Equador, e perdeu nos pênaltis por 4 a 3. O confronto ocorreu no Estádio Domingo Burgueño, em Maldonado, no Uruguai.

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